De tempos a tempos, sinto necessidade de voltar a ouvir a música dos Dead Can Dance. Marcou-me profundamente a adolescência e continua a comover-me sempre que volto a ouvir os seus álbuns. Regressei a um dos meus discos preferidos da banda, "Within The Realm of a Dying Sun" (1987).
Mas hoje deu-se uma coisa curiosa e que me provocou alguma comoção: apesar de ter o CD por uma questão de rapidez, fui ao Youtube procurar o álbum e, embora não tenha o hábito de ler os comentários, houve um que me chamou a particular atenção. É de uma mulher chamada Cynthia Ortiz que escreveu o seguinte:
Mas hoje deu-se uma coisa curiosa e que me provocou alguma comoção: apesar de ter o CD por uma questão de rapidez, fui ao Youtube procurar o álbum e, embora não tenha o hábito de ler os comentários, houve um que me chamou a particular atenção. É de uma mulher chamada Cynthia Ortiz que escreveu o seguinte:
"This song makes me think of my ex husband, when we first married, when we were so young and in love.... i miss those days, i miss him.... he introduced me to this amazing group of artists... pleasantly tortured by the beautiful thoughts of happiness and pain we shared together... i would give anything to turn back time just to be better than what we were before."
Enquanto ouvia a música dos Dead Can Dance e lia este comentário não deixei de me sentir, honestamente, algo comovido com este desabafo. Por um lado, porque me recorda os sentimentos que esta música me suscitava há muitos anos atrás; por outro lado, porque este testemunho prova a importância que a música tem nas relações entre as pessoas e as memórias que deixa gravadas para a posteridade.
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