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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"Grizzly Into The Wild Man"



O que têm em comum os filmes "Grizzly Man" (2005) de Werner Herzog e "Into The Wild" (2007) de Sean Penn? Numa primeira análise, pouco, na verdade. Mas nesse pouco, parece-me a mim, é capaz de caber uma vida inteira. Quase arriscaria dizer que os títulos destes dois filmes poderiam ser trocados que não se notaria grande diferença.
O "Grizzly Man" vive "Into The Wild" e o personagem deste filme sente, basicamente, as mesmas pulsões do defensor dos ursos. No fundo, os protagonistas destes dois filmes renunciam às comodidades da civilização para explorarem outro rumo às suas vidas. Cada um à procura da sua própria felicidade.
Ambos questionam o lugar do homem no seio da civilização em confronto com a natureza, tentando compreendê-la, frui-la, senti-la. De dois modos muito distintos, é certo, mas com desfechos dramáticos muito semelhantes. Em suma, a vida humana à procura de um verdadeiro sentido no contacto com a natureza primordial e selvagem.

terça-feira, 17 de março de 2009

Pinta


Pinta. Estes dois senhores têm muita pinta (entenda-se por "pinta" o que se quiser).

terça-feira, 27 de maio de 2008

Pollack


Morreu ontem o realizador Sydney Pollack, aos 73 anos, vítima de cancro detectado há apenas 10 meses. Num certo ponto de vista, Pollack integra com Scorsese e Eastwood, a última geração clássica do cinema de Hollywood. Ainda há poucos dias tinha visto o seu último filme em DVD: "A Intérprete" (2005), com Sean Penn e Nicole Kidman. Um interessante thriller político passado nos bastidores da sede da ONU. Mas Pollack vai ser lembrado por muito mais do que o seu derradeiro filme: "África Minha" (1985) com uma fabulosa Meryl Streep, está cotado na lista do Imdb como o 13º melhor filme de sempre (ganhou dois Óscares). "Tootsie" (1983), com um magnífico Dustin Hoffman travestido de mulher. "3 Dias do Condor"(1975), um filme de espionagem nomeado aos Óscares com Robert Redford e Faye Dunaway. Paralelamente à sua actividade de realizador, não se pode esquecer o trabalho importante de Pollack como produtor ("Cold Mountain" e "Michael Clayton") e actor (fez parte do naipe de actores do último filme de Stanley Kubrick, "De Olhos Bem Fechados", 1999).
Nos extras do filme "A Intérprete", Sydney Pollack comenta que o trabalho de realização é um trabalho penoso e difícil. Não retira grande prazer das filmagens, exceptuando no trabalho de montar o filme, que é aquela faceta do trabalho cinematográfico em que se sentia mais à vontade para criar no isolamento da sala de montagem. Pollack dixit: "I don't value a film I've enjoyed making. If it's good, it's damned hard work."

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Dois filmes, uma mesma visão


O que têm em comum os filmes "Grizzly Man" (2005) de Werner Herzog e "Into The Wild" (2007) de Sean Penn? Pouco, na verdade. Mas nesse pouco, parece-me a mim, é capaz de caber uma vida inteira. Quase arriscaria dizer que os títulos destes dois filmes poderiam ser trocados que não se notaria grande diferença. O "Grizzly Man" vive "Into The Wild" e o personagem deste filme sente, basicamente, as mesmas pulsões do defensor de ursos. No fundo, estes dois filmes questionam o lugar do homem no seio da civilização e da natureza, tentando compreendê-la, frui-la, senti-la. De dois modos muito distintos, é certo, mas com desfechos dramáticos muito semelhantes. A vida humana à procura de um sentido no contacto com a natureza primordial e selvagem.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O Lado Selvagem e o ensejo de liberdade


“O Lado Selvagem” é o último filme de Sean Penn. O protagonista, um jovem americano filho de família burguesa e rica, deixa tudo para trás (após a conclusão do curso universitário) para empreender uma viagem libertária até ao Alasca. Impulsionado por leituras de Jack London e sobretudo Thoreau, o idealista Christopher McCandless refuta todos os valores da sociedade consumista, rejeita a vida mundana e mesquinha, no sentido de partir sozinho para uma viagem em contacto com a natureza, à procura de um sentido existencial. Partindo da adaptação do best seller "Into the Wild", de John Krakauer, Sean Penn filma esta aventura verídica de forma despojada e directa, sem moralismos. O espírito rebelde e lírico de Christopher foi incensado por certos movimentos libertários que advogam a reclusão extrema da civilização como via para uma purificação da alma, em sintonia com a natureza.
No afã da vida citadina e conturbada, possuída por uma espécie de máquina devoradora do tempo e do prazer, quem nunca sentiu, ainda que fugazmente, o ensejo súbito de empreender uma viagem como a do protagonista de “O Lado Selvagem”?