No filme “Midnight in Paris” de Woody Allen, surge o escritor Ernest Hemingway (ainda jovem) à conversa com Gil. Este diz-lhe que também é escritor e que gostaria que Hemingway lesse o seu último livro para saber o que achava.
Resposta concludente de Hemingway:
- “Não leio e odeio”
- “Mas como pode odiar se nem sequer leu o livro?” pergunta, surpreendido, Gil.
Ao que o escritor norte-americano explicou: “Se ler e não gostar, odeio; se ler e achar que é bom, odeio”.
Ao que o escritor norte-americano explicou: “Se ler e não gostar, odeio; se ler e achar que é bom, odeio”.
Este é o sentimento que grassa, muitas das vezes, na comunidade (real) de artistas: escritores, músicos, realizadores, artistas plásticos que desprezam a criatividade dos criadores do mesmo ramo com base em invejas, disputas mesquinhas, sobranceria intelectual. A capacidade de valorização do trabalho de outros criadores não é apanágio de todos. E a humildade é um verdadeiro dom que poucos grandes artistas possuem...
2 comentários:
Johnny Guitar,
Ola Victor,
pelo que aqui escreveste parece que já sentiste ou sentes esse desprezo sobre os teus trabalhos/criticas.
Abraço
Johnny: por acaso ja senti uma vez ou outra esse sentimento, mas sinceramente não escrevi este post a pensar no meu caso...
Enviar um comentário