quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O regresso a "Soy Cuba"

Revi o passado fim-de-semana o filme "Soy Cuba" (1964) de Kalatozov e voltei a sentir o mesmo espanto que senti quando o vi pela primeira vez. E confirmei algo que arrisco, sem problemas, dizer: este filme é das obras cinematográficas mais belas e originais de toda a história do cinema (subiu para um lugar cimeiro do meu top 10 de sempre). Só filmes grandiosos como "Touch of Evil" de Orson Welles ou "O Último Ano em Marienbad" de Alain Resnais se equiparam, em termos estéticos e formais, a esta obra do cineasta russo.
Foi necessário um cineasta da dimensão mediática de um Martin Scorsese para tirar do limbo do esquecimento este incrível filme.
Todos quantos amam o cinema e as imagens (e já agora, Cuba, deixando para trás as conotações políticas e propagandísticas que o filme transmite) devem ver esta obra de arte uma vez na vida.
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Eis aqui o que escrevi sobre esta obra ímpar de Kalatozov.