Jacques Rancière é um filósofo e ensaísta francês muito cotado nos meios académicos europeus. O meu interesse neste autor deve-se ao facto de Rancière vocacionar parte do seu pensamento e reflexão para o cinema de autor.
A editora Orfeu Negro já editou dois interessantes livros deste escritor: "O Espectador Emancipado" (2010) e "O Destino das Imagens" (2011). O filósofo tem também um texto no livro "Cem Mil Cigarros" sobre o cineasta português Pedro Costa.
A visão de Rancière sobre o cinema é uma visão multidisciplinar e marcada pela análise estética e filosófica dos signos e simbolismos das imagens de realizadores como Tarkovski, Hitchcock, Bresson ou Oliveira. Explora de igual modo a teoria da comunicação e as artes visuais contemporâneas.
Já sabia há uns meses que Jacques Rancière tinha editado um livro em França sobre o cinema do húngaro Béla Tarr.
Na altura enviei um mail à editora Orfeu Negro perguntando se estaria prevista uma tradução portuguesa. Responderam positivamente. Eis, pois, a prova: vai ser lançado no mercado nacional dentro de dias a obra "Béla Tarr: O Tempo do Depois" de Rancière.
A comprar definitivamente.
1 comentário:
Também tenho seguido com interesse este autor; o livro sobre o Béla Tarr fica, desde já, na minha lista de futuras aquisições.
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