Kathryn Bigelow revelou há algum tempo ao The New York Times que as suas grandes influências no seu estilo cinematográfico são realizadores como Sam Peckinpah e Pasolini, mas também artistas plásticos como Goya, Serra ou De Kooning.
Na verdade, misturar a violência do cinema do outsider Sam Peckinpah com a provocação estética de Pasolini, ou a pintura realista de Goya com o Expressionismo Abstracto de De Kooning, não lembra ao diabo. Mas talvez sejam estas fusões artísticas aparentemente improváveis que fazem do cinema de Bigelow uma progressiva força de expressão visual.
Na verdade, misturar a violência do cinema do outsider Sam Peckinpah com a provocação estética de Pasolini, ou a pintura realista de Goya com o Expressionismo Abstracto de De Kooning, não lembra ao diabo. Mas talvez sejam estas fusões artísticas aparentemente improváveis que fazem do cinema de Bigelow uma progressiva força de expressão visual.
Para explicar estas opções, convém dizer que a realizadora de "Zero Dark Thirty" teve uma sólida formação artística, com um passado ligado às artes plásticas e aos movimentos de vanguarda.
4 comentários:
Que movimentos de vanguarda é que se pode "formar"?
cumps
Pouca gente conhece que a "tese" de Bigelow, na Columbia University, foi uma curta-metragem dedicada à "desconstrução da violência no cinema".
Chama-se THE SET-UP (http://www.imdb.com/title/tt0108087/), tem 20 minutos e infelizmente nunca a consegui visualizar.
Contudo, este historial consegue ser paradigmático para a compreensão da abordagem artística de Bigelow, a qual ultrapassa a mera robustez do cinema de acção.
Cumps cinéfilos.
exemplo é o que não faltaram então para ela buscar inspiração.
Muito interessante de facto. Influências poderosíssimas.
Enviar um comentário