Em 1994 um jornalista perguntou a Ingmar Bergman, um dos maiores cineastas do século XX, quais os seus 10 filmes preferidos de sempre. Bergman pediu para pensar um pouco e depois foi dizendo um título atrás do outro. Pensava que tinha dito 10 filmes, mas o entusiasmo levou-o a citar 11 títulos.
- Andrei Rublev (Andrei Tarkovsky, 1971)
- The Circus (Charlie Chaplin, 1928)
- The Conductor (Andrzej Wajda, 1980)
- Marianne and Juliane (Margarethe von Trotta, 1981)
- The Passion of Joan of Arc (Carl Theodor Dreyer, 1928)
- The Phantom Carriage (Victor Sjöström, 1921)
- Port of Shadows (Marcel Carné, 1938)
- Raven’s End (Bo Wilderberg, 1963)
- Rashomon (Akira Kurosawa, 1950)
- La Strada (Federico Fellini, 1954)
- Sunset Boulevard (Billy Wilder, 1950
De todos estes filmes, só não conheço o filme do Andrzej Wajda, do Bo Wilderberg (nem sei quem é!) e da Margarethe von Trotta (de quem ainda ontem publiquei na rubrica Genealogia de Fotogramas imagens do seu último filme, "Hannah Arendt").
Todos os outros filmes citados são obras-primas indiscutíveis. Confesso a minha surpresa pela escolha de um filme aparentemente menor de Charlie Chaplin - mas que eu adoro - "The Circus", assim como o maravilhoso (e pouco reverenciado) "La Strada" de Fellini.
Estas escolhas provam o gosto cinematográfico ecléctico do grande Ingmar Bergman.
1 comentário:
Bom gosto o mestre tinha
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