"A actriz Vivian Leigh alternava entre estados de euforia e grande depressão. Durante a rodagem de um filme chegou a despir-se e tentou atirar-se de um avião. Nunca chegou a terminar o filme. O seu marido Laurence Olivier internou-a num hospital psiquátrico. Leigh foi sujeita a electrochoques e nunca mais foi a mesma. Perante o insucesso desse tratamento os médicos optaram pelas drogas psicotrópicas, mas nada parecia funcionar e o estado de saúde da actriz foi-se deterioriando. Mais tarde, descobriram que tudo poderia ter sido evitado se tivessem tratado a tuberculose entretanto detectada, responsável pelas perturbações mentais da malfadada actriz".
Edgar Pêra in "Hollywood: Estórias de Glamour e Miséria no Império do Cinema"
1 comentário:
É um dos casos mais trágicos da história dos artistas de cinema da época.
Se tivesse estado rodeada das pessoas certas e soubesse que uma simples condição médica era responsável por grandes maus estares...
É um exemplo também de uma certa postura preconceituosa da sociedade diante dos males que pudessem afetar as mulheres.
Foi 1000 vezes pior os tratamentos que o mal que padecia! Lamentável e triste.
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