domingo, 9 de junho de 2013

Artistas: rituais bizarros




Ao ler a revista Sábado fiquei a conhecer um livro deveras interessante: "Daily Rituals: How Artists Work" de Mason Currey Pode ser adquirido na Amazon). Um livro que, basicamente, conta os rituais, métodos e manias dos artistas para alcançarem inspiração criativa. Mason Currey demorou 10 anos na pesquisa e escrita do livro, numa investigação histórica séria e aprofundada. 
O resultado deste estudo foi a elaboração de uma criteriosa lista de 160 artistas e criadores de todas as áreas: escritores, pintores, músicos, filósofos, realizadores, poetas, arquitectos, dramaturgos, actores, coreógrafos, cientistas, etc. 
Estão listados nomes como Woody Allen, Agatha Christie, Lev Tolstoy, Ingmar Bergman, Charles Dickens, Pablo Picasso, George Gershwin, Charles Darwin, Andy Warhol, John Updike, Benjamin Franklin, William Faulkner, Jane Austen, Anne Rice, Igor Stravinsky, Glenn Gould, entre muitos outros.
E que tipo de rituais estranhos estamos a falar? Bom, quando pensamos na ideia lírica de que os artistas têm uma espécie de musa inspiradora espontânea, nada mais errado. Os artistas revelam rituais muito estranhos e originais.
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Exemplos:
- Thomas Wolfe escrevia acariciando os órgãos genitais.
- Igor Stravinsky fazia o pino quando estava a compor música.
- Woody Allen toma vários banhos por dia enquanto pensa nos argumentos.
- Patricia Highsmith costumava ficar a olhar para caracóis até ter inspiração.
- David Lynch medita e bebe grandes doses de batidos de chocolate.
- Truman Capote (na imagem) escrevia na cama e passava horas sem se levantar.
- Frank Lloyd Wright tinha, aos 85 anos, sexo três vezes por dia enquanto acabava um projecto.
- Friedrich Schiller cheirava maçãs podres para se inspirar.
- Somerset Maugham só conseguia escrever em frente a uma parede totalmente branca.

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