Paul Thomas Anderson, realizador dos excelentes "Magnolia" (1999) e "There Will Be Blood" (2007), veio dizer algo com o qual eu concordo e assino por baixo.
Basicamente, defende que um realizador não tem forçosamente de estudar numa escola de cinema (no sentido da educação formal) para aprender a fazer cinema. À semelhança de Quentin Tarantino, Paul Thomas Anderson aprendeu a técnica e a estética do cinema vendo carradas e carradas de filmes. Depois, com a experiência, foi apurando a sua visão cinematográfica mas sempre num registo de autodidacta, ao ponto de ser hoje considerado um dos cineastas mais interessantes e com carácter mais cinéfilo.
Basicamente, defende que um realizador não tem forçosamente de estudar numa escola de cinema (no sentido da educação formal) para aprender a fazer cinema. À semelhança de Quentin Tarantino, Paul Thomas Anderson aprendeu a técnica e a estética do cinema vendo carradas e carradas de filmes. Depois, com a experiência, foi apurando a sua visão cinematográfica mas sempre num registo de autodidacta, ao ponto de ser hoje considerado um dos cineastas mais interessantes e com carácter mais cinéfilo.
Eis o que Anderson disse:
"A minha educação cinematográfica consistiu em descobrir o que os realizadores que eu gostava viam, depois via esses filmes. As coisas técnicas aprendi de livros e revistas e com a nova tecnologia podemos ver filmes inteiros com os comentários do realizador. Podes aprender mais com a faixa áudio de John Sturges do DVD de 'Bad Day at Black Rock' do que em quatro anos numa escola de cinema. A escola de cinema é uma completa perda de tempo porque a informação está toda lá se tu a quiseres."
2 comentários:
Está certo que a maioria dos cineastas não frequentaram a faculdade, mas deve ser bacana ter uma base acadêmica, mais conhecimento do que simplesmente aprender tudo na marra.
Mas é complicado também, pois não vejo a "visão" dele como errada...
Enfim...
Já tínhamos o magnífico exemplo do Orson Welles... :-)
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