Michelle Pfeiffer já foi uma das mais talentosas, sensuais e belas actrizes dos últimos 30 anos. Filmes como "Scarface - A Força do Poder" (1983) de Brian De Palma, "Ligações Perigosas" (1988) de Stephen Frears, "Os Fabulosos Irmãos Baker" (1989) de Steven Kloves (na imagem), "A Casa da Rússia" (1990) de Fred Schepisi, "Batman Regressa" (1992) de Tim Burton, "A idade da Inocência" (1993) de Martin Scorsese, elevaram Michelle Pfeiffer a um panteão raramente alcançado.
Três vezes nomeada ao Óscar de Melhor Actriz, nunca ganhou, mas não é por isso que a sua carreira foi beliscada. É verdade que, se os anos 80 e 90, foram proveitosos para Michelle, o mesmo já não se poderá dizer da primeira década de 2000, na qual não teve nenhum papel absolutamente relevante como nos filmes citados. Pfeiffer regressa agora, aos 53 anos, num filme de grande projecção, novamente às ordens de Tim Burton - "Dark Shadows". Ainda não vi o filme, mas a fazer fé em críticas que já li, parece que a actriz se revela uma pálida imagem do que já foi. A ser verdade, é pena que assim seja, mas todos os cinéfilos sabem bem quão difícil é a para a geração de actrizes de Michele Pfeiffer (50 anos) conseguirem bons papéis em bons filmes.
2 comentários:
a maior de todas as cougar ...
Não posso concordar totalmente com o último comentário.
Temos vários exemplos de actrizes que não só mantiveram o nível de toda uma vida depois dos 40 ou 50 (Meryl Streep à cabeça, Susan Sarandon ou as europeias, com as francesas à frente), como, em alguns casos se apuraram (e apimentaram): veja-se Meg Ryan em In the cut, por exemplo.
No entanto, confesso-me um dos principais desiludidos pelo ocaso de Michelle Pfeiffer que prometeu mais, deu mais e deixou de dar mais.
Ainda havemos de a ver a fazer de (muito boa) avó!
Enviar um comentário