Há muito tempo que a arte é concebida com recurso a materiais inusitados e pouco, digamos, “artísticos”. Muitas correntes estéticas com o nome acabado em “ismo” (dadaísmo, surrealismo, minimalismo, conceptualismo…) introduziram na arte elementos e materiais do quotidiano que hoje vemos representados em instalações, esculturas, vídeo-arte e outras formas de expressão artística contemporânea. Materiais recicláveis ou até dejectos e lixo são considerados, em determinado contexto, arte. Nada de novo, portanto.
A este pretexto, recordo-me sempre de uma exposição de arte marcante que vi na Culturgest (meados dos 90) do artista sul-coreano Nam June Paik: salas enormes de exposição repletas de lixo industrial e materiais extraídos de televisões e equipamento audiovisual. Na exposição de Arte Moderna de Madrid – ARCO – vi exposições de artistas que se limitavam a colocar na sala objectos como plantas, vegetais apodrecidos, tijolos, pedras, etc.
Quando julgamos que tudo está inventado no domínio da arte contemporânea em termos de materiais utilizados, deparamo-nos com novas e surpreendentes ideias. É o caso dos artistas que se seguem (nome do artista e materiais usados):
Joana Vasconcelos - tachos, panelas
Choi Jung Hyun - equipamento informático
Guido Daniele - mãos humanas
Maurizio Savini - pastilha elástica
Nathan Sawaya - peças de LEGO
Kittiwat Unarrom - pão (sim, pão!)
Quando julgamos que tudo está inventado no domínio da arte contemporânea em termos de materiais utilizados, deparamo-nos com novas e surpreendentes ideias. É o caso dos artistas que se seguem (nome do artista e materiais usados):
Joana Vasconcelos - tachos, panelas
Choi Jung Hyun - equipamento informático
Guido Daniele - mãos humanas
Maurizio Savini - pastilha elástica
Nathan Sawaya - peças de LEGO
Kittiwat Unarrom - pão (sim, pão!)
Simone Racheli - carne de animal (mas também madeira e ferro)
Kim Prisu - Ferro, materiais recicláveis
5 comentários:
Excelente!!!
O Homem Que Sabia Demasiado também podia tido acrescentado, em alfaias agrícolas da nossa terra, é pena que por vezes não se lembre dos da nossa terra.
Bom dia ai na terra
"alfaias agrícolas da nossa terra"?
Sinceramente não sei a que te referes, Kim...
bom dia
Esqueci de dizer para clicar no nome em azul no 1º comentario, estava por detrás a resposta.
passa um bom ano 2009...
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