Uma das principais e mais esperadas listas de melhores filmes do ano costuma vir do American Film Institute. Este ano a lista dos 10 melhores filmes do ano é deveras surpreendente:
1 - "O Estranho Caso de Benjamin Button", de David Fincher
2 - "O Cavaleiro das Trevas", de Christopher Nolan
3 - "Frost/Nixon", de Ron Howard
4 - "Frozen River", de Courtney Hunt
5 - "Gran Torino", de Clint Eastwood
6 - "Homem de Ferro", de Jon Favreau
7 - "Milk", de Gus Van Sant
8 - "Wall.E", de Andrew Stanto
9 - "Wendy and Lucy", de Kelly Reichardt
10 - "The Wrestler", de Darren Aronofsky
Há a destacar o facto de, entre os dez primeiros, constarem dois filmes de super-heróis ("O Cavaleiro das Trevas" e "Homem de Ferro") e um filme de animação ("Wall.E"), facto que atesta a aceitação deste género de filmes de acção no seio da crítica. Contudo, pessoalmente, não me parecem dois filmes merecedores de constarem nos 10 melhores do ano. Depois, dizer que dos 10 filmes referidos, apenas dois estrearam já em Portugal ("Wall.E" e "Cavaleiro dos Trevas"). Os outros oito filmes vão estrear nas próximas semanas e meses. É um sintoma da incoerência das estreias de cinema em Portugal, quando sabemos que em cada mês estreiam dezenas de filmes totalmente dispensáveis, constatamos que as obras referenciadas há muito como grandes obras (os novos de Eastwood, Van Sant, Aronofsky ou Fincher) acabam por estrear muito tardiamente por cá. São estreias anacrónicas...
4 comentários:
Filmes de super-heróis também não é comigo, mas já me falaram tão bem do Ironman...
Estou muito curioso em relação ao Benjamin Button, o trailer deixou-me a salivar por uma excelente sessão de cinema.
"Homem de Ferro" já estreou há alguns meses.
Infelizmente, as distribuidoras deixam-nos à espera destas obras por demasiado tempo. Para garantirem mais negócio nas bilheteiras, estreiam sempre estes filmes perto dos óscares (este ano, tivemos o caso ridículo de Este País não é para Velhos que estreou na 5ª Feira após os Óscares). É realmente, uma tristeza que as distribuidoras tratem assim os filmes e os espectadores (Michael Clayton era para estrear em Outubro passado e foi adiado para Janeiro e depois para Fevereiro, O Comboio das 3 e 10 a mesma coisa, etc.) e acabam por deixar obras presentes nos vários festivais fora das salas de cinema, tendo estreias discretas em DVD (por exemplo, The Savages). Mas que podemos nós fazer?
Aproveito e deixo os votos de Feliz Natal!
Não deixa de ser um negócio, acho que consigo compreender os horríveis títulos que põe em português, o lançamento dos filmes perto dos Oscars, os intervalos mesmo quando os filmes têm hora e meia, a publicidade antes do filme, etc. Nos dias de hoje, compreendo.
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