quarta-feira, 22 de outubro de 2008

BD e leitura


Nunca fui um leitor compulsivo de BD. Mas houve uma fase da minha adolescência que lia quase tudo do Hugo Pratt, Lucky Luke, Tintim, Asterix, os super-heróis da Marvel, Quino, Enki Bilal, Stan Lee, Moebius, Milo Manara, entre outros. Tinha amigos obcecados em BD que gastavam toda a mesada nas últimas novidades, desde os álbuns mais comerciais até aos mais experimentais (graficamente ou em termos de conteúdo). Apesar de ter sido apenas leitor de BD durante um determinado período da minha vida, considero que foi um belíssimo exercício de leitura e de abertura de novos imaginários. A nona arte tem essa extraordinária capacidade de criar universos de grande envolvimento imagético. Daí que seja uma excelente iniciativa a de organizar um seminário que reflicta sobre as potencialidades da BD como instrumento de incentivo e desenvolvimento da leitura.
Segundo o Diário Digital, a Bedeteca de Lisboa vai organizar um seminário internacional para discutir a relação entre a banda desenhada e a promoção da leitura nas bibliotecas municipais. O painel de temas é deveras interessante e permitirá, de certeza, compreender melhor de que forma a leitura e a BD estão interligadas e quais as melhores estratégias de relacionamento entre bibliotecas e a nona arte.

2 comentários:

Anónimo disse...

E os teus pais não diziam nada ao verem os Manaras lá em casa?

Unknown disse...

Eh eh... Por acaso conheci Manara já eu era crescidinho e os meus pais nunca se meteram com as minhas leituras. ;)