Os pins (ou badges) estão em desuso. Poucos são os jovens que ostentam na lapela do casado um pin do seu grupo favorito, de uma personalidade política (Che, pois claro), ou simplesmente, um pin com uma mensagem qualquer (nem que fosse o símbolo clássico do smiley). Quando era mais novo gostava muito de pins e coleccionei uma boa quantidade deles
Usava exclusivamente pins com nomes de bandas musicais, aquelas pelas quais sentia realmente devoção acentuada: Joy Division (usei dois que constam da imagem), Bauhaus, The Cure, Einsturzende Neubauten, Nick Cave, Echo & The Bunnumen, entre muitos outros grupos. Por vezes trocava com amigos. Difícil era encontrar à venda aquele pin que tanto se desejava. É que, ostentar um pin de uma banda musical (que fosse raro encontrar), era motivo de orgulho e uma forma de identificação tribal e cultural. Era tão importante quanto as t-shirts.
Hoje em dia ainda se vão vendo pins à venda, mas são pouco procurados pelas novas gerações, que devem considerar este apetrecho um acessório sem grande significado e importância. No entanto, pela internet fora ainda encontramos alguns bons sites de venda de pins, e neste sítio por exemplo, ou na loja dos pins, pode-se personalizar e colocar comentários livres na fascinante rodela de plástico com alfinete. É só ter imaginação!
5 comentários:
Por acaso gosto muito de PIN's e faço colecção deles...
Ainda guardo alguns, muito artesanais, pintados à mão. Nunca tive de bandas. A filosofia da tribo era anti-idolatração, enfim puro preconceito:) Mas se tivéssemos seria evidentemente do Jim Morrisson!
Há uns anos tinha panca por pin's e t'shirts de bandas, no entanto nunca os usei muito. São mais objectos de culto do que outra coisa.
Serei só eu? Mas continuo a ver imensas pessoas a usar pins.
Em concertos/festivais costumo comprar um ou outro, geralmente de bandas. É mais por colecção do que propriamente para usar, mas ainda assim gosto.
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