quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A magia do cinema de Chaplin


Há uns tempos a RTP2 transmitiu um conjunto de episódios da série "Chaplin Hoje" sobre o cinema do genial Charlie Chaplin. Vi apenas um episódio, sobre o filme "A Quimera do Ouro" ("The Gold Rush", 1925), com comentários do realizador do Burkina Faso Idrissa Ouedraogo.
Magistral série, magistral filme, magistral cineasta e actor.
Há uns anos comprei os DVD completos do Chaplin da editora Mk2 - e foi um prazer rever (ou ver pela primeira vez) as obras-primas do autor de "Tempos Modernos" e "Luzes da Cidade" em versões remasterizadas (som e imagem imaculados).
E apercebi-me que Chaplin foi (continua a ser) um dos maiores mestres de sempre do cinema mundial (não só do período mudo), capaz de encenar a poesia, o amor e a tragédia em imagens inesquecíveis - "O Garoto de Charlot", "Luzes da Cidade" -, mas também a sátira demolidora - "O Grande Ditador", "Tempos Modernos" - e engendrar obras únicas de humor - "O Circo" e dezenas de outras curtas-metragens.
Das muitas sequências memoráveis do cinema de Chaplin, há uma que jamais esqueci e que me arrepia sempre que a revejo: em "The Kid" (1921) o garoto (espantoso Jackie Coogan) de Charlot a ser levado pela polícia e o comovente reencontro com o pai adoptivo. Sem diálogos, sem palavras. Pura emoção em imagens.

No universo da comédia burlesca, admiro imenso a genialidade de Buster Keaton, mas Chaplin será sempre Chaplin.

2 comentários:

Spark disse...

Ainda ontem tive para comprar na Fnac, uma edição coleccionavel de Chaplin. :)

http://www.fnac.pt/Charles-Chaplin-Edition-Collector-Kids-CHARLES-CHAPLIN-sem-especificar/a44050

DiogoF. disse...

Uma vénia é pouco.

Mas faço-a, à mesma.