Apesar da sofrível interpretação de Sofia Coppola, este é um dos melhores finais de filme dos últimos 20 anos. Épico, mesmo. Refiro-me à sequência final do filme “O Padrinho 3” da saga “O Padrinho” de Francis Ford Coppola. É um final espantoso de energia e emoção.
Al Pacino ao seu melhor nível – o grito surdo (mas ensurdecedor) na escadaria após a morte da filha é arrebatador. Memorável para sempre é a sequência seguinte: a montagem seguinte com o momentos passados de felicidade (a dança com as três mulheres da sua vida), a belíssima banda sonora e, apogeu dos apogeus, o rosto de Michael Corleone decadente, velho e sozinho.
O movimento lento e agonizante de colocar os óculos. E o plano final, com o mesmo Corleone sentado, um cão vagabundo a rodeá-lo, a morte inadiável e totalmente solitária. O fim triste da família Corleone. Emocionante até às lágrimas, num filme que, quanto a mim, não desmerece em relação às obras-primas anteriores da trilogia. Pura arte.
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