É uma mania que eu tenho: sempre que ocorre um acontecimento violento e trágico, ponho-me a pensar que realizador seria o ideal para adaptar ao grande ecrã esse mesmo acontecimento.
A propósito do recente massacre de Oslo, lembrei-me que o Michael Mann seria perfeito para levar a cabo um filme sobre esta carnificina inqualificável. Não só porque é um notável realizador de filmes de acção, mas também porque tem um sensibilidade especial para filmar cenas épicas de tiroteios e matanças ("Heat", "Colateral" ou "Inimigos Públicos" são bons exemplos).
E já agora: Johnny Depp estaria à altura de interpretar o papel do frio e impiedoso assassino Breivik.
1 comentário:
Olá Víctor,
"Pourquoi checher midi à 14 heures?". Lol!
Anders Breivik é um produto da extrema direita nazi Norueguesa que perdeu a ligação à caixa dos fusíveis.
Kubrick, com Ful Metal Jacket, ilustrou muito bem o que se pode passar numa organização, ou numa caixa de fusíveis, quando um dos seus membros se desliga.
Creio que um actor já assumiu esse papel,de maneira exemplar, no filme de Kubrick...
Respondendo ou procurando responder à tua pergunta mais acima: Não creio que o problema seja a diversidade e a multiplicação de eventos artísticos e culturais.
Penso que a ideia angustiante de "multiplicação" vem da falta de espaços. Não existem espaços suficientes para que as diversas actividades artísticas se possam realizar.
Nuno
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