Aviso: esta música não é para todos.
Os noruegueses Shining (não confundir com o filme de Kubrick) são uma superbanda - com 10 anos de existência - que fazem uma improvável fusão de rock progressivo, metal e... jazz. Um mistura muito arriscada e corajosa, uma vez que, aparentemente são géneros inconciliáveis. Eu gosto de rock progressivo (facção krautrock alemão) e de jazz; gosto menos de metal (há muitas poucas bandas realmente originais dentro do género), mas gosto de ser surpreendido por fusões de estilos. E este é manifestamente o caso. E o resultado desta fusão estética é, no mínimo, explosivo. Nota-se que os Shining (liderados por um saxofonista com formação jazzística) são músicos muito bem dotados tecnicamente que arquitectam uma máquina impressionante de ritmo e energia sem concessões. Ou se adere de forma entusiástica ou provoca repulsa no ouvinte.
Pessoalmente, gosto destas provocações sonoras e de ser abalado com este tipo de turbilhão musical. É como se os Shining misturassem, numa trituradora sonora, os Naked City de John Zorn, o jazz de Ornette Coleman e o avant-rock mais extremo. Esta banda oriunda da Noruega editou, recentemente, o álbum ao vivo "Live Blackjazz", que tem sido altamente elogiado pela crítica especializada..
Voltando ao início: esta música não é para todos.
1 comentário:
Achei-os mto interessantes.
Abraço
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