sábado, 5 de abril de 2008

Vida e morte de uma Diva


Vi ontem no canal 2 da RTP um documentário sobre uma das grandes divas do cinema de Hollywood, Bette Davis. Não sendo uma das minhas actrizes clássicas preferidas (eu é mais Greta Garbo, Marlene Dietrich, Maureen O’Hara, Joan Crawford ou Ingrid Bergman), fiquei deveras impressionado com o seu percurso artístico e de vida. Era conhecido o seu feitio intratável e explosivo (na vida familiar e no mundo do cinema), mas talvez só tenha triunfado em Hollywood à custa desse seu temperamento intempestivo, numa época na qual os homens ditavam as regras, na vida social como na artística. Como todas as grandes divas do cinema, Bette Davis também sentiu as emoções do estrelato e as agruras do declínio. A estrela do imortal filme “All About Eve” (1950, de Joseph Mankiewicz) soube ajustar o seu perfil pessoal e o seu imenso talento artístico para marcar a história do cinema. Emocionante foi a sua despedida do cinema quando em 1987 fez o seu último filme, "As Baleias de Agosto" do realizador Lindsay Anderson, repartindo o elenco com outra diva do cinema (mudo, neste caso), Lillian Gish.

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