Para além da literatura, o que têm em comum Dostoiévski, William Burroughs, Jean Genet, Oscar Wilde, Cervantes, Paul Verlaine, Ken Kesey, Alexander Soljenítsin, Thomas More e Marquês de Sade? Todos estiveram presos em determinada circunstância das suas vidas por distintos motivos (desde atentados ao pudor a questões políticas e pequenos delitos).
A par de escritores, podia-se juntar uma lista de actores, músicos e desportistas, mais ou menos consagrados e famosos, que já experimentaram ver o sol atrás das grades. A genialidade criativa também tem o seu lado obscuro e demente, prova de que todo o homem se resume a um comum mortal com fraquezas e debilidades. Como dizia o filósofo Kierkegaard, "a vida é um território sem fim de possibilidades e a cada momento somos forçados a escolher qual o caminho a percorrer". Definitivamente, o mundo é igual para todos e os ímpetos mais negativos e destrutivos da natureza humana não escolhem profissões, estatuto social ou condição artística.
1 comentário:
falta o Polanski
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