No filme “Feitiço do Tempo” (1993) de Harold Ramis, Bill Murray é um repórter de televisão que fica aprisionado numa estranha espiral repetitiva do tempo: depois de acordar, vive sempre o mesmo dia. Dia após dia, o mesmo ritual, os mesmos acontecimentos, a mesma sequência de acções e diálogos. O tempo aprisionou-o num infernal ciclo de repetição e previsibilidade, condenando-o a viver o mesmo dia até ao fim dos seus… dias. É um delicioso filme que reflecte, num tom de comédia, sobre o significado da passagem do tempo e de como o ser humano lida com ele. E sempre que me lembro do filme, penso se não será uma metáfora perfeita do modo de vida monótono, minimal e repetitivo de muita gente.
5 comentários:
Filme fabuloso!
Sei o suficiente!
Agora que me fizeste pensar nisso, acho que a metáfora não será propositada mas é em absoluto perfeita!
Obrigada pela sugestão, parece-me bastante interessante.
Penso o mesmo. Que muita gente vive o mesmo dia, todos os dias até ao fim das suas vidas. Dá que pensar.
e o bill murray está óptimo neste filme!
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