Robert Mapplethorpe, um dos mais controversos e criativos fotógrafos americanos da década de 80, morreu faz hoje 20 anos. Amigo de Andy Wharol e amante de Patti Smith, bissexual e artista pop, polémico e provocador, adepto do sadomasoquismo, dos circuitos intelectuais mais alternativos mas também das festas sociais mundanas, Robert Mapplethorpe morreu de Sida com apenas 42 anos. Algumas das suas fotografias mais ousadas, com actos sexuais explícitos homossexuais, são ainda hoje proibidas em muitos espaços culturais de vários países. As suas fotografias a preto e branco revelam uma esplêndida sensibilidade plástica, com um rigor quase geométrico na composição e encenação das imagens. Ao saber que estava infectado pelo vírus da Sida (em 1986), criou uma fundação - The Robert Mapplethorpe Foundation, Inc -, a qual se destina a preservar e difundir a sua obra artística, assim como recolher fundos para acções de caridade.
Há precisamente um ano, abordei aqui uma fotografia famosa que Mapplethorpe tirou a Philip Glass e Robert Wilson.
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