terça-feira, 3 de março de 2009

Sophie Scholl - relato de uma resistente


Sophie Scholl foi uma jovem (21 anos) estudante universitária alemã opositora do regime Nazi durante a 2ª Guerra Mundial. O seu nome ficou conhecido por ter pertencido a um corajoso movimento de resistência à ditadura de Hilter, o movimento "Rosa Branca".
Munique, 1943. Hitler está a devastar a Europa. Um grupo de jovens universitários recorre à resistência passiva para combater os nazis, formando o movimento "Rosa Branca". Sophie Scholl é a única mulher do grupo. Sophie e Hans Scholl, irmãos, são detidos pela Gestapo quando distribuíam panfletos contra o regime na Universidade de Munique. Pouco tempo depois são presos os restantes membros do grupo. A 22 de Fevereiro, Sophie e Hans foram acusados de alta traição e condenados à morte. A execução aconteceu ainda no mesmo dia - foram guilhotinados. Os restantes membros foram executados no mesmo ano. Os membros da Rosa Branca, principalmente Sophie Scholl, são ainda hoje respeitados na memória histórica da Alemanha, como símbolo de resistência face à crueldade do regime nacional-socialista.
O filme "Sophie Scholl - Os Último Dias" (2005, edição DVD da Prisvideo), do realizador alemão Marc Rothemund, retrata os últimos quatro dias de vida da jovem opositora, com um notável rigor histórico. Os momentos mais dramáticos do filme ocorrem aquando do cerrado interrogatório a que é sujeito Sophie Scholl pela Gestapo e no momento da julgamento falacioso. A tensão das discussões fazem gelar o sangue do espectador, pela forma determinada como Scholl denuncia os crimes Nazis face à total arrogância e indiferença dos militares, advogados e juízes. A condenação por alta traição de Scholl e dos outros elementos do movimento, deveu-se unicamente pelo distribuição de panfletos apelando à resistência pacífica do povo alemão no auge da guerra.
O movimento surgiu menos de uma ideologia política e mais da indignação com a forma como os alemães aceitavam o nazismo e a guerra feita em seu nome. A coragem dos membros do "Rosa Branca" ficou conhecida em toda a Alemanha ainda no decorrer da Segunda Guerra e até o conhecido escritor Thomas Mann reconheceu os seus méritos publicamente, numa comunicação transmitida pela BBC no dia 27 de Junho de 1943. Uma heroína que defendeu até às últimas consequências as convicções que a sua consciência lhe ditou.

4 comentários:

Conde Vlad Drakuléa disse...

Como disse o irmão dela, frente à guilhotina, "Longa vida a liberdade"! Parabéns pelo magnifico Post... Realmente, este homem sabe demais.... Hoheeueueheuhe, au revoir monsieur! Até breve!

Conde D.

Dora disse...

Onde é que isto está disponivel?

Unknown disse...

Há edição DVD, provavelmente numa Fnac.

Anónimo disse...

tenho que fazer um trabalho da faculdade com este tema, eu li o livro e acho que este texto esta bem ilustrado talvez faltando algo mas gostei.