A Lomografia propriamente dita começa em Praga em 1991, quando dois jovens vienenses, de férias na capital da República Checa, descobriram a máquina Lomo. Começaram então a fotografar tudo, muitas vezes sem sequer olhar através da objectiva. De regresso a casa, o fascínio dos dois fotógrafos pela cor, a luz e a qualidade das imagens ( focadas ou desfocadas) foi tão contagioso que rapidamente a moda das Lomo se espalhou entre os jovens da cidade. Em 1995 nascia em Viena, na Áustria, a Sociedade Lomográfica e a primeira LomoEmbaixada, com o objectivo de impedir o desaparecimento das pequenas máquinas fotográficas russas.
Os manuais referem que a Lomografia é a arte de fotografar com uma câmara Lomo, de forma imprevisível, sem encenações nem preocupações de ordem técnica (enquadramento, luz, objectiva…). É uma forma de captar a realidade do quotidiano de forma original, com imagens muito coloridas, contagiantes, e enquadramentos invulgares. Em cada clique com uma máquina Lomo capta-se um momento da vida que ficará representado de forma que nunca imaginaríamos ser possível. A surpresa do resultado final é sempre a parte mais estimulante resultante do exercício de fotografar com uma Lomo. Existe uma considerável variedade e diversidade de máquinas de fotografar Lomo, que aliam a simplicidade de funcionamento com a surpreendente qualidade de imagem (e cada uma das máquinas permite efeitos distintos). O espírito da Lomografia é fotografar ao acaso, ao sabor do instante, sem preparação prévia ou condicionalismos técnicos. Há quase sempre reacções de espanto e de surpresa com as imagens que se captam com uma Lomo, como se a realidade estivesse surpreendentemente transfigurada após cada "click".
Para compreender o espírito da fotografia Lomo, convém ler as 10 regras da Lomografia. Aqui.
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