Ao pesquisar na Internet sobre uma assunto relacionado com música clássica, dei de caras com uma lista que compila os 15 compositores mais influentes da história da música. Tarefa deveras complicada e arriscada. Não conheço qual a validade científica desta eleição e quais os critérios, mas não deixo de ficar surpreendido com os primeiros lugares (sobretudo os três primeiros). Outra surpresa prende-se com o apelido Bach: no 10º lugar está Carl Philip Emanuel Bach, filho do bem mais importante Johann Sebastian Bach, que nem sequer se encontra na lista dos 15 seleccionados!
Outra espantosa surpresa mas absolutamente justificável: o segundo lugar atribuído a uma das mais importantes pedagogas e professoras musicais do século XX: Nadia Boulanger. Apesar do seu trabalho de composição não ter sido influente na evolução estética da música erudita, a sua pedagogia foi-o de forma determinante. Basta constatar a impressionante lista de alunos que lhe passaram pelas mãos e que formou em termos académicos: Philip Glass, Aaron Copland, Astor Piazzolla, Igor Stravinsky, Leonard Bernstein, Quincy Jones, Egberto Gismonti, John Eliot Gardiner, Burt Bacharach, entre outros.
Edgar Varèse, referido na segunda posição, é um compositor essencial do século XX e, de facto, a sua obra influenciou gerações de compositores e músicos de várias latitudes musicais, desde Stockhausen a Frank Zappa. Varèse foi um criador visionário, ávido em experimentar novas fórmulas estéticas e soluções sonoras (foi com este compositor que a percussão e a electrónica começaram a introduzir-se na linguagem musical erudita). Por sua vez, John Cage, em primeiro lugar, acaba também por ser um lugar merecido, dada a importância teórica e as revoluções estéticas que o compositor americano levou a cabo ao longo da sua profícua carreira. Mas listas são listas, sempre subjectivas, mutáveis e ao sabor dos tempos e pontos de vista. Esta é mais uma e, ainda que não seja uma referência absoluta, tem o mérito de suscitar a discussão e a reflexão.
Outra espantosa surpresa mas absolutamente justificável: o segundo lugar atribuído a uma das mais importantes pedagogas e professoras musicais do século XX: Nadia Boulanger. Apesar do seu trabalho de composição não ter sido influente na evolução estética da música erudita, a sua pedagogia foi-o de forma determinante. Basta constatar a impressionante lista de alunos que lhe passaram pelas mãos e que formou em termos académicos: Philip Glass, Aaron Copland, Astor Piazzolla, Igor Stravinsky, Leonard Bernstein, Quincy Jones, Egberto Gismonti, John Eliot Gardiner, Burt Bacharach, entre outros.
Edgar Varèse, referido na segunda posição, é um compositor essencial do século XX e, de facto, a sua obra influenciou gerações de compositores e músicos de várias latitudes musicais, desde Stockhausen a Frank Zappa. Varèse foi um criador visionário, ávido em experimentar novas fórmulas estéticas e soluções sonoras (foi com este compositor que a percussão e a electrónica começaram a introduzir-se na linguagem musical erudita). Por sua vez, John Cage, em primeiro lugar, acaba também por ser um lugar merecido, dada a importância teórica e as revoluções estéticas que o compositor americano levou a cabo ao longo da sua profícua carreira. Mas listas são listas, sempre subjectivas, mutáveis e ao sabor dos tempos e pontos de vista. Esta é mais uma e, ainda que não seja uma referência absoluta, tem o mérito de suscitar a discussão e a reflexão.
Por ordem decrescente:
15 - Saint Hildegard Von Bingen (1098 - 1179)
14 - Guillaume Dufay (1397 - 1474)
13 - Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525? - 1594)
12 - Antonio Vivaldi (1678 - 1741)
11 - George Frideric Handel (1685 - 1759)
10 - Carl Philipp Emanuel Bach (1714 - 1788)
9 - Franz Joseph Haydn (1732 - 1809)
8 - Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791)
7 - Giuseppe Verdi (1813 - 1901)
6 - Richard Wagner (1813 - 1883)
5 - Gustav Mahler (1860 - 1911)
4 - Igor Stravinsky (1882 - 1971)
3 - Edgard Varèse (1883 - 1965)
2 - Nadia Boulanger (1887 - 1979
1 - John Cage (1912 - 1992)
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