Coincidência curiosa que ocorreu comigo: este fim-de-semana revi em DVD o filme "Chaplin" (1992) de Richard Attenborough, sobre a vida e obra do génio Charlie Chaplin. E eis que, um dia depois, ao ler o programa do Lisbon Village Festival, constato que um dos destaques deste festival de cinema é uma inédita exposição retrospectiva sobre... Charlie Chaplin. Mais: o festival contará com a presença de Geraldine Chaplin (será alvo de uma homenagem), filha de Charlie e Oona Chaplin (última mulher do autor de "The Kid"). Geraldine nasceu em 1944, é actriz de longa carreira, interpretou no filme "Chaplin" de Attenborough a mãe de Charlie Chaplin (ou seja, Geraldine fez o papel da sua avó paterna); participou em diversos filmes do espanhol Carlos Saura, sendo que a sua última grande actuação num filme foi no recente "O Orfanato", já abordado neste post.
O filme "Chaplin" é uma bela homenagem a um dos mais amados e influentes cineastas de sempre. Apesar do, por vezes, irritante academismo formal do veterano realizador Richard Attenborough, a verdade é que o filme retrata fielmente o percurso essencial da vida e da obra de Chaplin (da criança pobre à velhice exilada na Suíça, dos êxitos profissionais aos fracassos pessoais). Charlie Chaplin é interpretado pelo actor Robert Downey Jr, numa belíssima encarnação de Chaplin que lhe valeu a nomeação ao Óscar de Melhor Interpretação de 1993. O filme termina de forma bela e emocionante, quando se vê um Chaplin velho e cansado a receber o único (!) Óscar da carreira (Honorário, em 1972), enquanto vêem passagens dos seus mais brilhantes filmes. Em suma, uma elegia sentida a um dos maiores mestres da Sétima Arte.
O filme "Chaplin" é uma bela homenagem a um dos mais amados e influentes cineastas de sempre. Apesar do, por vezes, irritante academismo formal do veterano realizador Richard Attenborough, a verdade é que o filme retrata fielmente o percurso essencial da vida e da obra de Chaplin (da criança pobre à velhice exilada na Suíça, dos êxitos profissionais aos fracassos pessoais). Charlie Chaplin é interpretado pelo actor Robert Downey Jr, numa belíssima encarnação de Chaplin que lhe valeu a nomeação ao Óscar de Melhor Interpretação de 1993. O filme termina de forma bela e emocionante, quando se vê um Chaplin velho e cansado a receber o único (!) Óscar da carreira (Honorário, em 1972), enquanto vêem passagens dos seus mais brilhantes filmes. Em suma, uma elegia sentida a um dos maiores mestres da Sétima Arte.
Mesmo após 30 anos da sua morte, é salutar que a figura imortal de Charlie Chaplin seja exposta aos olhos das novas gerações de espectadores, como acontece agora com esta importante retrospectiva.
2 comentários:
Bom filme, com uma interpretação do outro mundo de Robert Downey Jr. e uma banda sonora sublime do genial John Barry.
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