Já escrevi uma vez sobre artistas (poetas, escritores) que se suicidaram. Porque, como Albert Camus um dia asseverou, só há uma pergunta à qual a filosofia deve tentar responder: a raiz do suicídio - saber se a vida merece ou não ser vivida.
A propósito do suicídio, no passado dia 12 de Setembro, do escritor americano David Foster Wallace, o jornal espanhol El País publicou um excelente artigo no qual se aborda o suicídio de escritores ao longo da história e se tenta explicar (se é que há explicação possível) para o mistério fundamental no mundo das artes: por que se matam os escritores?. Aqui.
5 comentários:
há sempre mundos nos mundos,e a nossa realidade profunda é consciencialismo puro. o mundo a nossa volta cada vez mais perto, cada vez mais longe do tal ser humano em regresso aos antigos lugares, a que serve não poder dar a nossa espreitadela do mundo a traves da nossa expressão, em risco de não ter memoria, por a causa da preocupação do dia a dia indecifrável como o caminho.
Já agora uma achega: tenho lido algumas vezes que Albert Camus escreveu um ensaio sobre o suicídio, mas tal não corresponde à verdade: o problema central do livro de Camus é o sentido da existência e não o suicídio.
abraços
A vida é um risco, mas temos que a jogar, que temos nos a perder? nascemos de mãos vazias, moremos de cabeça cheia, não a nada a perder, vivemos....
Cheira a carqueja é tão alta que não cabe na pequenez desta cidade.
Preencher o vazio do corpo no deixar as coisas se fazer, observando. ficando no centro de nos mesmo, sem olhar nem para detrás nem para a frente, porque não vamos a nenhum lado, improvisamos o presente.
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