Como referi aqui, a apresentação do filme "O Ilusionista" de Sylvan Chomet com base num guião do realizador Jacques Tati, é um dos grandes acontecimentos do Festival de Cinema de Berlim. Pelos vistos, as expectativas foram amplamente cumpridas (ou até superadas), a fazer fé nas críticas ao filme de animação que ontem foi revelado no Festival. O crítico do Público Jorge Mourinha, por exemplo, refere mesmo que se trata do melhor filme que passou, até à data, na Berlinale. E chega a qualificar o filme como "pura poesia visual".
Grande parte do mérito para este suceso artístico deverá ser atribuído, concerteza, ao realizador Sylvan Chomet (que já tinha dado provas no excelente "Belleville Rendez-Vous"), mas estará também assente no irresistível universo cómico de Tati que, com o seu guião nunca filmado "O Ilusionista", revela 50 anos depois, a inteligência e a magia de um tipo de humor tão pessoal.
1 comentário:
Tati é génio puro - se eu fosse obrigado a considerá-lo second to last apenas para o Chaplin, não choraria a crueldade que me faziam.
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