Charlie Chaplin ("O Grande Ditador", 1940 ) e Adolf Hitler (Nuremberga, 1934)
Discurso final de Hynkel (Chaplin):
"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, seguimos por outro caminho. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criámos a época da produção veloz, mas sentimo-nos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez. Os nossos conhecimentos tornaram-nos cépticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos muito pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura!"
5 comentários:
projectei este filme ha poucas semanas aos meus alunos. foi uma aposta ganha.
galo.
Afeição e doçura: coisas que faltaram a Hitler, em criança. Vítima de maus tratos por parte do pai (que era meio judeu). O resto é História.
Brilhante, antológico, inesquecível.
Cumps. cinéfilos.
Foi uma boa ideia, Galo. Também já projectei filmes do Chaplin para crianças e jovens e o resultado é sempre positivo. Basta saber contextualizar o filme, enquadrá-lo na história do cinema, explicar o tipo de mensagem, etc, e os alunos aderem à primeira - mesmo os que têm algumas resistências por se tratar de um filme "antigo", "mudo", a "preto e branco"...
É só para dizer que o nome da categoria está com uma gralha. Deve ser Hitler e não Hilter....
abc
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