Adolf Hitler era mais conhecido por queimar livros do que como um leitor. Mas a sua biblioteca pessoal mostra que o ditador alemão era um bibliófilo apaixonado, que tinha obras clássicas, de história, de viagens, biografias, religião, filosofia e estudos sobre ciências ocultas, entre muitas outras referências literárias. Tinha, no total, 16 mil livros. Muitos deles, com notas manuscritas nas páginas, marcações, apontamentos... Não era um leitor sistemático e compulsivo, mas era capaz de ler um livro numa só noite. Tinha sempre livros à cabeceira, junto a uma chávena de chá. Apesar da sua obsessão por enaltecer o espírito alemão ao longo do tempo em que liderou o Terceiro Reich, Hitler considerava Shakespeare superior a figuras centrais da literatura alemã como Schiller ou Goethe. "Dom Quixote" e "Robinson Crusoe" eram dois romances que mais apaixonaram o ditador.
Fruto de um estudo apurado, o jornalista e historiador Timothy Ryback escreveu o livro "Hitler's Private Library: The Books That Shaped His Life", no qual explorou de que forma as leituras do responsável máximo pelo Holocausto, moldaram a sua visão da vida e do mundo. O autor pesquisou na Biblioteca do Congresso dos EUA, onde encontrou mil e duzentos livros pessoais de Hitler. Outros foram encontrados na posse de familiares de militares americanos e europeus que participaram na 2ª Guerra Mundial. Segundo a crítica internacional, este livro lança um novo e interessante olhar sobre a formação intelectual do líder Nazi, contribuindo para compreender como se processou a evolução da ideologia nacional-socialista através de leituras filosóficas, históricas e esotéricas. Uma renovada interpretação do homem e do político à luz dos milhares de livros da sua colecção privada.
Fruto de um estudo apurado, o jornalista e historiador Timothy Ryback escreveu o livro "Hitler's Private Library: The Books That Shaped His Life", no qual explorou de que forma as leituras do responsável máximo pelo Holocausto, moldaram a sua visão da vida e do mundo. O autor pesquisou na Biblioteca do Congresso dos EUA, onde encontrou mil e duzentos livros pessoais de Hitler. Outros foram encontrados na posse de familiares de militares americanos e europeus que participaram na 2ª Guerra Mundial. Segundo a crítica internacional, este livro lança um novo e interessante olhar sobre a formação intelectual do líder Nazi, contribuindo para compreender como se processou a evolução da ideologia nacional-socialista através de leituras filosóficas, históricas e esotéricas. Uma renovada interpretação do homem e do político à luz dos milhares de livros da sua colecção privada.
Esta obra foi editada no final de 2008 e certamente irá ter edição portuguesa no decorrer de 2009 (será mesmo?).
Artigo complementar.
3 comentários:
Apesar de ser o responsável pelas maiores atrocidades da história da humanidade, não podemos esquecer que este homem movimentava multidões, era um líder nato. Infelizmente, e pelas razões que se conhecem e que se desconhecem, tomou decisões terrivelmente "demoníacas"...
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