Nico Muhly soma e segue. E de que maneira. Falei dele em Agosto do outro ano neste tópico. Um (miúdo) músico de 26 anos que já tem uma carreira musical invejável mas que ainda tem muito para dar no futuro. De tal forma que a imprensa internacional o designa como "Einstein da música". Certamente uma afirmação ousada e excessiva, mas que só o tempo poderá, ou não, dar razão. Depois de ter trabalho com Philip Glass na banda sonora do filme "As Horas", Nico Muhly não mais parou. Com um pé na música erudita contemporânea e outro na pop electrónica mais sofisticada, Muhly editou dois discos notáveis que lhe valeram reconhecimento internacional, colaborou com Björk, Grizzly Bear, Antony and the Johnsons, e arrisca-se a que a sua mais recente composição original seja candidata ao Óscar de melhor banda sonora (com o filme "The Reader" de Stephen Daldry).
Como se não fosse suficiente volume de trabalho e de mediatismo para um jovem de 26 anos, Nico Muhly foi convidado pela Ópera Metropolitana de Nova Iorque para compor uma ópera, o New York City Ballet utilizou a sua música para um bailado e o museu Guggenheim encomendou-lhe uma criação musical original. Quem lida com Nico Muhly garante espantar-se com a sua versatilidade criativa e com a sua hiperactividade. Muhly, que continua a manter uma postura de miúdo irreverente, não se preocupa com o mediatismo gerado à sua volta. Apenas a música se revela o centro da sua atenção.
Apesar do inegável talento do músico e compositor, veremos se, quando chegar aos 30 anos, ainda se falará do "Einstein da música" ou se, pelo contrário, poucos se lembrarão dele (estou mais propenso a prever um meio termo).
3 comentários:
impressionante Victor!
não conhecia este puto...tem realmente toques de génio.
vou escrever sobre ele.
um abraço
A peça mothertongue é fenomenal!
:)
Nunca ouvi falar.
Estou curioso.
Vou já procurar.
Obrigado!
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