O ícone da cultura punk, Sid Vicious, ex-Sex Pistols, foi sempre uma espécie de mistério. Não tanto pela movimento punk em si e tudo o que significou em termos de ruptura estética, mas mais pela suspeita (nunca resolvida) da morte da namorada, Nancy Spungen, com quem viveu um romance alucinado.
Ambos formaram o casal típico de rebeldes sem causa, dinamitando convenções sociais e envolvendo-se num submundo de drogas, álcool e violência. Nancy era uma toxicodependente (viciada em heroína) e uma prostituta a tempo parcial, mas nem por isso Sid Vicious deixou de se apaixonar por ela. Os amigos de Sid tentaram afastá-la dele, sobretudo os outros elementos dos Sex Pistols. Em vão.
Após o fim da banda que iniciou o tumultuoso movimento punk em Londres, Sid foi morar com Nancy para Nova Iorque, no mítico hotel Chelsea, em 1978. Num casal com temperamentos explosivos, havia discussões sérias e, um certo dia (Outubro de 1978), Sid Vicious encontrou a namorada morta na banheira do quarto nº100 do hotel, com uma fatal facada no abdómen. Versões contraditórias alimentaram a imprensa: Sid estaria drogado e matou Nancy; um traficante que vivia no hotel teria assassinado a jovem; uma terceira versão refere que Nancy se suicidou ou que ambos tinham um pacto suicida. Sid Vicious foi preso e acusado de homicídio. Tentou suicidar-se várias vezes na prisão e consta-se que escreveu poesias e músicas em homenagem à namorada.
Após o fim da banda que iniciou o tumultuoso movimento punk em Londres, Sid foi morar com Nancy para Nova Iorque, no mítico hotel Chelsea, em 1978. Num casal com temperamentos explosivos, havia discussões sérias e, um certo dia (Outubro de 1978), Sid Vicious encontrou a namorada morta na banheira do quarto nº100 do hotel, com uma fatal facada no abdómen. Versões contraditórias alimentaram a imprensa: Sid estaria drogado e matou Nancy; um traficante que vivia no hotel teria assassinado a jovem; uma terceira versão refere que Nancy se suicidou ou que ambos tinham um pacto suicida. Sid Vicious foi preso e acusado de homicídio. Tentou suicidar-se várias vezes na prisão e consta-se que escreveu poesias e músicas em homenagem à namorada.
Sem provas conclusivas, a justiça libertou o músico e, em Fevereiro de 1979, com apenas 21 anos, Sid Vicious injecta uma dose letal de heroína, morrendo de overdose. "Vive rápido e deixa um cadáver bonito", a máxima da cultura hedonista herdada do primeiro mártir da cultura pop, James Dean.
Mais de 30 anos depois, a dúvida subsiste: quais as verdadeiras causas de morte de Nancy Spungen? Quem a matou e porquê? Sid teve alguma responsabilidade na morte da namorada? Para tentar responder a estas e outras perguntas, o realizador Allan G. Parker (não confundir com o outro cineasta Alan Parker), realizou o documentário "Who Killed Nancy?".
Parker já tinha feito há três anos um documentário sobre a carreira de outra decisiva banda do punk, os Clash, e com este seu documentário explora os contornos misteriosos da morte da namorada do baixista dos Sex Pistols.
O trailer é suficientemente interessante para suscitar o reavivar da memória histórica do movimento de contracultura punk e de procurar pistas concretas sobre o envolvimento (ou não) de Vicious na morte de Nancy. Mais de 100 entrevistas a personalidades, directa e indirectamente ligadas ao caso, montagem de imagens de arquivo com animação 3D, fazem deste "Who Killed Nancy?", um documentário audaz em termos formais.
A relação tumultuosa e alucinada entre Sid e Nancy foi levada ao cinema em 1986, por Alex Cox, com um estreante Gary Oldman na pele de Sid Vicious e Chole Webb como Nancy Spungen. O filme chama-se "Sid & Nancy: O Amor Mata".
Sem comentários:
Enviar um comentário