terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Singularidades de um cineasta


Manoel de Oliveira soma e segue. “Singularidades de uma Rapariga Loura” (na imagem), título do mais recente filme do mestre centenário, com base num conto de Eça de Queirós, foi apresentado no Festival Internacional de Cinema de Berlim. As crónicas sobre a exibição da última obra de Oliveira mostram que se trata de um filme desconcertante na filmografia do realizador português. Não duvido.
No mesmo festival e em contexto de conferência de imprensa, Manoel de Oliveira falou dos seus 100 anos e do cinema que tanto ama. Para espanto de muitos jornalistas referiu que conta estrear o seu próximo filme já no Festival de Cannes (Maio). O momento mais interessante terá sido quando Oliveira dissertou sobre as suas grandes influências no cinema: Luís Buñuel, Robert Bresson, Orson Welles e os mestres alemães - Fritz Lang, Murnau e Lubitsch (faltou citar Chaplin que, segundo Oliveira, foi o responsável por começar a fazer cinema). Só bom gosto, muito bom gosto de um cineasta verdadeiramente singular.

2 comentários:

ArmPauloFerreira disse...

Não sendo um conhecedor da obra dele. talvez porque ainda não lhe tenha sabido ainda dar o merecido valor ao cinema dele. Ainda não aconteceu aquela faísca...

Mas mesmo assim já dediquei umas linhas a ele, apesar de ter sido com uma abordagem diferente.

http://armpauloferreira.blogspot.com/2008/12/momento-de-manuel-de-oliveira.html


Obs: Parabéns pelo blogue, que mesmo tendo-o conhecido á pouco tempo, já aprecio bastante.
E já está inserido no meu blogroll de Ecos Interessantes e também no live blogroll.
Não sei se o meu espaço merece figurar na sua lista ... não é tão erudito mas é o que tenho conseguido fazer com o pouco tempo que tenho. Desde já um obrigado pela atenção quando me comentou.

Álvaro Martins disse...

Tomaramos nós portugas, que só sabemos valorizar o que é estrangeiro, que todos os outros cineastas(nem todos, só os bons) do cinema português, chegassem onde chegou este senhor.

Abraços