Alertado pelo meu amigo e blogger Rolando, fiquei a conhecer um documentário perturbante sobre os direitos dos animais – “Earthlings” (“Terráqueos”). Confesso que nunca tinha ligado muito à teoria do Especismo, a qual, basicamente, preconiza que os interesses de um indivíduo são de menor importância pelo mero facto de se pertencer a uma determinada espécie. Defende, também, os direitos dos animais até às últimas consequências. O Especismo está ligado ao movimento vegetariano (ou Vegan).
Ora, depois de ver o dito documentário “Earthlings” (2005), realizado por Shaun Monson e narrado pelo actor e activista Joaquin Phoenix (é vegetariano e membro da PETA, a maior organização mundial de defesa dos animais) fiquei com a clara ideia de que o estado civilizacional a que o homem chegou se encontra, para com os direitos dos animais, numa espécie de idade das trevas. Paradoxo? Nem por isso. “Earthlings” relata a dependência da humanidade em relação aos animais (terráqueos como nós) para obter alimentação, vestuário e diversão, além do uso em experiências científicas. Câmaras ocultas vasculharam indústrias de alimentação animal, científicas e de diversão (circos) para mostrar ao mundo as torturas, mortes e sofrimentos a que são submetidos os animais. Sangue e horror a jorros é o que podemos ver, não sem indignação moral, neste filme que agitou consciências e alertou o mundo para um repensar da relação dos humanos para com os animais.
Impressionante é, igualmente, a narração da voz off do actor Joaquin Phoenix. Com total domínio emocional vocal e sem sentimentalismos fáceis (apesar da dureza das imagens), Phoenix relata friamente as terríveis imagens que são visionadas. A música original do artista Moby ajuda a criar densidade dramática. É um documentário duro, violento, cruel e perturbante, mas que tem o condão de alertar consciências colectivas e denunciar os maus tratos a que são sujeitos animais tão dóceis e indefesos como os golfinhos, macacos, porcos, gatos, cães, vacas, etc.
Ora, depois de ver o dito documentário “Earthlings” (2005), realizado por Shaun Monson e narrado pelo actor e activista Joaquin Phoenix (é vegetariano e membro da PETA, a maior organização mundial de defesa dos animais) fiquei com a clara ideia de que o estado civilizacional a que o homem chegou se encontra, para com os direitos dos animais, numa espécie de idade das trevas. Paradoxo? Nem por isso. “Earthlings” relata a dependência da humanidade em relação aos animais (terráqueos como nós) para obter alimentação, vestuário e diversão, além do uso em experiências científicas. Câmaras ocultas vasculharam indústrias de alimentação animal, científicas e de diversão (circos) para mostrar ao mundo as torturas, mortes e sofrimentos a que são submetidos os animais. Sangue e horror a jorros é o que podemos ver, não sem indignação moral, neste filme que agitou consciências e alertou o mundo para um repensar da relação dos humanos para com os animais.
Impressionante é, igualmente, a narração da voz off do actor Joaquin Phoenix. Com total domínio emocional vocal e sem sentimentalismos fáceis (apesar da dureza das imagens), Phoenix relata friamente as terríveis imagens que são visionadas. A música original do artista Moby ajuda a criar densidade dramática. É um documentário duro, violento, cruel e perturbante, mas que tem o condão de alertar consciências colectivas e denunciar os maus tratos a que são sujeitos animais tão dóceis e indefesos como os golfinhos, macacos, porcos, gatos, cães, vacas, etc.
Como não está ainda no mercado de DVD nacional, vale a pena ver “Earthlings”, integralmente e com legendas em português, aqui.
4 comentários:
Vou ver... só espero é que não me estrague o dia...
És vegetariano Victor?
Não, não sou.
Mas depois de ver o documentário e ler umas coisas relacionadas com a temática, dá vontade de passar a ser...
Por enquanto não me sinto em condições para visualizar uma coisas destas. Aqui há tempos coloquei no meu blog um post com um filme sobre atrocidades dessas. Volta e meia ainda tenho pesadelos só de pensar que há gente capaz de coisas dessas!
Isto é um pau de dois bicos. não é ético comer animais mas é aceitável comer plantas? não são os dois seres vivos? quem é que diz que os vegetais não têm sentimentos? o que sabemos é uma infima parte daquilo que realmente (achamos que) sabemos. Criticam as ensaios clinicos em animais, (eu tambem não gosto), mas já alguem contou as milhares de vidas que a insulina salvou? (a insulina não caiu do ceu, começou por ser sintetizada a partir dos figados dos porcos); e os novos medicamentos que surgem? se não poderem ser testado em animais, vamos testa-los onde? em pessoas? pois, isto não é possivel, os direitos humanos não o permitem. Os direitos dos animais tambem o não deviam permitir? Talvez, mas se assim fosse desde o inicio, ainda não conheceria-mos os antibioticos.
os melhores cumprimentos.
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