O realizador experimental Stan Brakhage elogiou um dia o cineasta russo Andrei Tarkovski pelos seus filmes a três níveis:
1) Por contar as lendas épicas das "tribos do mundo".
2) Manter a sua obra pessoal, alcançando a verdade por esse caminho.
3) Fazer um trabalho de sonho que ilumina as fronteiras do inconsciente.
Quando disse isto, Stan Brahkage tinha em mente o filme "O Espelho" (na imagem), que considerava um exemplo impressionante e dominador desta tripla premissa. Para Brakhage, esta obra de Tarkovski era, ao mesmo tempo, textura e aura, sensibilidade e confissão íntima, chamamento histórico e poema críptico.
E não é preciso dizer mais nada.
1 comentário:
Belas palavras :)
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