O critico do Público Mário Santos escreveu, no último suplemento Ípsilon, uma crítica literária a duas edições distintas da obra “A Morte de Ivan Illitch” de Lev Tolstoi. Uma edição é da Dom Quixote, outra da Relógio D'Agua. Essas duas edições têm, naturalmente, traduções distintas (directamente do russo). Na apreciação crítica à qualidade da tradução de cada um dos livros, Mário Santos argumenta que, numas partes gostou mais de uma tradução, outras partes gostou mais da outra. E esclarece o leitor: "o melhor que os leitores podem fazer é ler as duas". Bingo. Não sei como é com a generalidade dos leitores, mas comigo é assim: se já tenho tão pouco tempo livre para ler um livro, não sei como arranjar ainda mais tempo para ler... duas vezes o mesmo título? Até nem enjeitaria a possibilidade, mas parece-me que é um preciosismo de quem tem muito tempo disponível. Só pode.
1 comentário:
Esta de ler o mesmo livro duas vezes seguidas, só pode ter sido sugerido por um daqueles criticos que vivem isolados e afastados da realidade.
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