Stanley Kubrick foi um realizador que cultivou um estilo de vida quase eremita: durante toda a carreira pugnou por um acentuado ascetismo social e profissional. Praticamente não dava entrevistas a jornalistas, furtava-se às festas das estreias dos seus filmes, não mantinha relacionamento com outros realizadores ou actores, nunca escreveu um livro de memórias ou para explicar o seu cinema (como fizeram Bresson, Bergman ou Tarkovski).
Porém, conhecemos minimamente algumas das suas opiniões através de afirmações que se podem encontrar dispersas na internet ou em livros de cinema. São pequenas frases ditas pelo génio de "A Laranja Mecânica" que revelam a ponta do véu do seu espírito irrequieto:
- "A filmmaker has almost the same freedom as a novelist has when he buys himself some paper"
- "I never learned anything at all in school and didn't read a book for pleasure until I was 19 years old."
- "The great nations have always acted like gangsters, and the small nations like prostitutes."
- "A film is - or should be - more like music than like fiction. It should be a progression of moods and feelings. The theme, what's behind the emotion, the meaning, all that comes later."
- "There are few things more fundamentally encouraging and stimulating than seeing someone else die."
- "Perhaps it sounds ridiculous, but the best thing that young filmmakers should do is to get hold of a camera and some film and make a movie of any kind at all."
- "If it can be written, or thought, it can be filmed. "
- "The screen is a magic medium. It has such power that it can retain interest as it conveys emotions and moods that no other art form can hope to tackle. "
2 comentários:
Palavras bastante sábias sem dúvida nenhuma.
"Observancy is a dying art"
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