Gosto de autobiografias de realizadores. Já li umas quantas deveras extraordinárias, como as de Charles Chaplin, Andrei Tarkovski ou Luis Buñuel.
Uma autobiografia que nunca consegui ler - até porque não existe edição portuguesa (brasileira sim) é a do realizador Sergei Eisenstein: "Memórias Imorais".
Eis o que reza a interessante sinopse: "Este é um livro de memórias sui generis. E nem poderia ser diferente. Escrito, dois anos antes de sua morte, por um dos maiores e mais inovadores cineastas de todos os tempos, tem um estilo fragmentário e assistemático que faz lembrar os brilhantes efeitos de montagem obtidos por Eisenstein nos seus filmes.
Nele, o autor de "O Couraçado Potemkin" narra a sua vida na Rússia desde a Revolução - em que serviu no exército bolchevique como voluntário -, as viagens pelo Ocidente, os encontros com celebridades como Jean Cocteau, Paul Éluard e James Joyce, os triunfos e as tribulações. Memórias imorais mostra, além disso, a grande erudição de Eisenstein - que, no entanto, nada tinha de pedantismo. Dois capítulos falam, por exemplo, de sua relação apaixonada com os livros, outro discute a obra de Edgar Allan Poe, etc. Essas memórias mostram também a diversidade de interesses do autor, que, entre outras coisas, foi um excepcional desenhista, como se pode constatar pelos trabalhos reproduzidos no livro."
1 comentário:
Então, sendo assim, toma lá a do grande Ingmar Bergman, também em português (foi, contudo, reeditada recentemente em ingl.): http://www.wook.pt/ficha/imagens/a/id/168655
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