A par com os discos, é bom recordar as histórias que temos em volta deles. Conheci este disco pela mão do António Sérgio, no Som da Frente. Lembras? Logo a seguir, andava eu no 10º ano e tinha um professor que me parecia uma pessoa muito vaga de ideias e não é que descubro que esse professor tinha uma discografia impressionante! Passavamos, tinha eu 15 anos, os intervalos das aulas no carro do professor a ouvir as novidades que ele comprava em vinil e que passou a gravar-me (tenho ainda essas cassetes com a caligrafia do professor). Quando lhe falei deste disco, apressou-se a gravar-me. Mais tarde fui estudar para Lisboa, mais ou menos na altura da 1ª megastore de discos, a Virgin. Encontrei lá o CD que custava qualquer coisa como 3 contos. Escondi-o atrás de todos os outros discos e de quando em quando ia lá vigiar se o disco ainda lá estava. Quando recebi a bolsa de estudo fui lá empregar 3 contos pelo disco. 3 contos há muitos anos atrás era um bom dinheiro. A verdade é que foi um bom investimento já que ainda ouço bem este disco. Ainda mal conhecia os Suicide (que acabei por conhecer também pela mão do professor. É um disco a todos os níveis muito bom. O professor era advogado e dava aulas de relações públicas e administração pública (NAP e RP) e mais tarde foi trabalhar para Lisboa como advogado. Escusado será dizer o resto: passei a ter um amigo para andar nas lojas de discos e feira da ladra à cata de novidades. E foi também a primeira vez que, ainda muito novito, percebi que um homem podia andar de fato e gravata na feira da ladra a comprar discos de John Zorn. Ele era e é advogado de profissão e nunca mais deu aulas. Não sei nada de NAP e RP mas aprendi muito de novas músicas com este professor.
Tbem passo e já que se fala em António Sérgio, a ele deve muito do ensinamento musical que tenho, mastbem tenho que constar que hoje o senhor está completamente débil a nível musical é muito triste ouvir o AS com novidades, pois de qualidade deixa muito a desejar e quem hoje está a aprender AS, não é bom professor...Basta ver o feudo que se criou na Radar, onde se fecham comentários, pois não se podem ferir os sentidos dos meninos...
3 comentários:
A par com os discos, é bom recordar as histórias que temos em volta deles. Conheci este disco pela mão do António Sérgio, no Som da Frente. Lembras? Logo a seguir, andava eu no 10º ano e tinha um professor que me parecia uma pessoa muito vaga de ideias e não é que descubro que esse professor tinha uma discografia impressionante! Passavamos, tinha eu 15 anos, os intervalos das aulas no carro do professor a ouvir as novidades que ele comprava em vinil e que passou a gravar-me (tenho ainda essas cassetes com a caligrafia do professor). Quando lhe falei deste disco, apressou-se a gravar-me. Mais tarde fui estudar para Lisboa, mais ou menos na altura da 1ª megastore de discos, a Virgin. Encontrei lá o CD que custava qualquer coisa como 3 contos. Escondi-o atrás de todos os outros discos e de quando em quando ia lá vigiar se o disco ainda lá estava. Quando recebi a bolsa de estudo fui lá empregar 3 contos pelo disco. 3 contos há muitos anos atrás era um bom dinheiro. A verdade é que foi um bom investimento já que ainda ouço bem este disco. Ainda mal conhecia os Suicide (que acabei por conhecer também pela mão do professor. É um disco a todos os níveis muito bom. O professor era advogado e dava aulas de relações públicas e administração pública (NAP e RP) e mais tarde foi trabalhar para Lisboa como advogado. Escusado será dizer o resto: passei a ter um amigo para andar nas lojas de discos e feira da ladra à cata de novidades. E foi também a primeira vez que, ainda muito novito, percebi que um homem podia andar de fato e gravata na feira da ladra a comprar discos de John Zorn. Ele era e é advogado de profissão e nunca mais deu aulas. Não sei nada de NAP e RP mas aprendi muito de novas músicas com este professor.
Boa história, Rolando.
Tbem passo e já que se fala em António Sérgio, a ele deve muito do ensinamento musical que tenho, mastbem tenho que constar que hoje o senhor está completamente débil a nível musical é muito triste ouvir o AS com novidades, pois de qualidade deixa muito a desejar e quem hoje está a aprender AS, não é bom professor...Basta ver o feudo que se criou na Radar, onde se fecham comentários, pois não se podem ferir os sentidos dos meninos...
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