sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Pintura robótica


Leonel Moura é um insigne artista plástico, com notável trabalho em várias frentes de expressão (fotografia, arquitectura, pintura, instalações) e livros editados sobre cibernética, bioarte e inter-influêncais entre arte e tecnologia. Nos últimos anos tem-se destacado no campo da investigação robótica associada à arte. Isto é, a possibilidade de robôs poderem criar... arte (a que ele chama Arte Robótica). Estudando a fundo temas como a inteligência artificial e a tecnologia aplicada à arte, Moura criou em 2003 a primeira geração de robôs pintores capazes de produzir, de forma autónoma e baseados no comportamento emergente, obras de arte originais. Para tal, é elucidativa a entrevista que Leonel Moura dá no último número da revista de Exame Informática. Em duas páginas, o artista explica como é que programa os robôs para pintar, qual a reacção das galerias de arte às pinturas robóticas e como é que, num futuro não muito distante, os robôs serão capazes de ter sentimentos e de ter livre arbítrio. Isaac Asimov não diria melhor.

Vale a pena ver aqui.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, não posso deixar de dar mais duas referências. Ambas estão traduzidas em português: John Searle, Mente, cérebro e ciência, Ed 70, um livro que lança um interessante debate sobre se realmente podem os robots pensar ou não. o OUtro é de Paul Sagl, mente, homem e máquina, Gradiva, um livrinho muito pequeno, mas que apresenta de modo muito intuitivo os principais problemas que se levantam na inteligência artificial. Finalmente, uma referência que é mais óbvia, mas fora do género ensaístico, é do Philip K Dick, Blade Runner (em português traduzido nas ed. Europa America).
abraço
Rolando Almeida

Unknown disse...

Obrigado pelas referências (que não conehcia).
VA