sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O filme começa no genérico inicial


Sabemos que um bom filme tem de começar por um bom... começo (não é redundância). Daí que o genérico inicial (opening credits) de um filme seja determinante para incutir no espectador o fascínio das imagens, a envolvência emocional do filme. Saul Bass fez alguns genéricos geniais para Hitchcock - como este ou este para Preminger. Nos últimos anos, David Fincher tem sido um dos poucos cineastas que atribui valor artístico aos genérico, talvez devido à sua formação inicial como realizador de videoclips. O genérico é uma arte e imprime identidade artística a um cineasta. Há um filme de Woody Allen em que a personagem interpretada pelo próprio realizador desiste de entrar no cinema porque já tinha sido exibido o genérico. Faz sentido. Podia ter perdido um genérico extraordinário. E poucas pessoas dão importância ao genérico no cinema, até porque já há muitos realizadores que optam por prescindir deles (o exemplo mais recente é o do filme "Control").
Neste âmbito, descobri um site interessante que elabora uma recensão dos 10 melhores genéricos de sempre. Tratando-se de uma lista de preferências, é sempre subjectiva, mas que tem por lá alguns genérico geniais, lá isso tem. E adivinhem qual é o genérico que está em primeiro lugar.

1 comentário:

Cataclismo Cerebral disse...

São grandes escolhas! Um genérico inteligente é meio caminho andado para absorver a atenção do espectador. É preciso é que tudo o resto mantenha o patamar de qualidade.

Abraço e um Santo Natal!