“Que Viva México!”, filme do realizador russo Eisesntein, centra-se nos costumes culturais mais representativos do estilo de vida mexicano, destacando-se pela riqueza expressiva e perturbadora. Eisenstein foi um esteta irrepreensível, um criador de algumas das mais importantes e originais imagens do cinema mundial. O realizador russo foi o autor de obras tão marcantes como “O Couraçado Potemkine”, “A Greve”, “Outubro”, “Alexandre Nevsky” ou “Ivan, o Terrível”. Para além de realizador, Eisenstein foi também um notável teórico e intelectual que influenciou grande parte dos cineastas mundiais que lhe seguiram. É célebre a sua teoria revolucionária da montagem e da utilização das cores no cinema.
Na sua riquíssima filmografia, consta um filme que se achava perdido até 1979: “Que Viva México!”. No auge na crise económica, em 1929, Eisenstein foi para Hollywood testar a sua capacidade na Indústria Cinematográfica. No entanto, o realizador russo optou por visitar o México no intuito de realizar um documentário sobre a etnia, a geografia e a diversidade cultural mexicana. Devido a problemas financeiros Eisenstein não conseguiu montar o filme. Criou-se então o mito que o filme “Que Viva México!” teria sido perdido para sempre. Porém, em 1979, o assistente de realização de Eisenstein, Grigori Aleksandrov, conseguiu restaurar e montar definitivamente o filme, respeitando ao máximo as longas anotações, desenhos (storyboard) e a rigorosa orientação do mestre Eisenstein, alcançando a definitiva versão e a mais próxima possível do projecto inicial. “Que Viva México!”, filme em quatro episódios temáticos, foi então revelado ao mundo como mais uma obra-prima do realizador russo, num trabalho minucioso que combina brilhantemente elementos etnográficos, políticos, artísticos, dramáticos e surrealistas, influenciando toda uma geração de realizadores de documentários. Filme de uma grande beleza formal, em que os planos são escrupulosamente pensados para desencadear um determinado efeito psicológico no espectador. Uma obra esplendorosa.
Na sua riquíssima filmografia, consta um filme que se achava perdido até 1979: “Que Viva México!”. No auge na crise económica, em 1929, Eisenstein foi para Hollywood testar a sua capacidade na Indústria Cinematográfica. No entanto, o realizador russo optou por visitar o México no intuito de realizar um documentário sobre a etnia, a geografia e a diversidade cultural mexicana. Devido a problemas financeiros Eisenstein não conseguiu montar o filme. Criou-se então o mito que o filme “Que Viva México!” teria sido perdido para sempre. Porém, em 1979, o assistente de realização de Eisenstein, Grigori Aleksandrov, conseguiu restaurar e montar definitivamente o filme, respeitando ao máximo as longas anotações, desenhos (storyboard) e a rigorosa orientação do mestre Eisenstein, alcançando a definitiva versão e a mais próxima possível do projecto inicial. “Que Viva México!”, filme em quatro episódios temáticos, foi então revelado ao mundo como mais uma obra-prima do realizador russo, num trabalho minucioso que combina brilhantemente elementos etnográficos, políticos, artísticos, dramáticos e surrealistas, influenciando toda uma geração de realizadores de documentários. Filme de uma grande beleza formal, em que os planos são escrupulosamente pensados para desencadear um determinado efeito psicológico no espectador. Uma obra esplendorosa.
Sem comentários:
Enviar um comentário