Martin Hannett. Um dos mais influentes e importantes produtores da indústria rock das últimas três décadas. Tão influente que foi por sua insistência que moldou a sonoridade ímpar dos Joy Division na gravação do seminal álbum "Closer". Ao contrário de muitos produtores, não se limitava a ter uma visão meramente executiva, contribuindo de forma criativa para a finais dos anos 80, Hannett trabalhou com as mais interessantes bandas: à cabeça, Joy Division; depois, New Order, Buzzcocks, A Certain Ratio, The Durutti Column, Magazine, The Stone Roses, Psychadelic Furs, entre outros. Era obsessivo e meticuloso com todas as partículas de som, inventando métodos de gravação originais para conseguir determinado efeito tímbrico desejado. Talvez por isso, Hannett era uma pessoa de carácter difícil e austero, pelo seu feitio compulsivo e à beira do abismo (problemas de drogas).
Porventura aproveitando o "hype" mediático à volta do filme "Control" de Anton Corbijn, foi recentemente lançado um livro - "Who Killed Martin Hannett" - que faz luz sobre este homem que, juntamente com Tony Wilson, construiu o maior mito do rock dos últimos 30 anos: Joy Division e o som característico da editora Factory.
Morreu em 1991, vítima de overdose.
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