terça-feira, 11 de março de 2008

A rapariga da Factory


Estamos nos anos Anos 60. Época de todas as liberdades criativas, de todas as libertações. Edie Sedgwick é uma jovem ambiciosa que chega a Nova Iorque e conhece Andy Warhol na sua famosa Factory - espaço de acolhimento dos artistas (pintores, músicos, poetas) emergentes da altura. Edie tem carisma e sensualidade e sonha com fama, tal como Warhol. O artista pop transforma esta jovem na sua musa inspiradora (imagem da esquerda). Edie vagueia pela Factory à procura do seu caminho para a fama, mas enreda-se nas festas de droga, sexo e rock - The Velvet Underground. E não tarda a cair no seu próprio abismo, morrendo de overdose aos 28 anos, em 1971. Warhol recuperou arduamente da morte da sua musa.
"Factory Girl — Quando Edie Conheceu Warhol" (2006), filme de George Hickenlooper, retrata a relação entre o pintor Pop e a musa que veio dos subúrbios. Sienna Miller, no papel de Edie, e Guy Pearce na interpretação de Andy Warhol, convencem eficazmente - sobretudo Pearce que encena muito bem toda a insegurança e trejeitos do artista da Pop. Mas o filme falha na tentativa de dar espessura dramática à história, que se esvai ao fim de meia hora. Porém, é um filme interessante no sentido em que documenta o ambiente boémio e arty da Nova Iorque dos anos 60.

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