Cada artista ou criador é fruto do seu tempo. Estamos em 2008, em pleno século XXI. Os artistas de hoje reflectem, essencialmente, sobre o presente (e por vezes sobre o futuro). A música, o cinema, a literatura, e outras expressões artísticas só existem porque são concebidas e contextualizadas neste tempo que é o nosso. Vem esta espécie de axioma a propósito porque, volta e meia, dou comigo a pensar o que fariam artistas que já morreram e que viveram noutras épocas históricas se vivessem neste nosso tempo, nesta sociedade, neste contexto social, político e histórico, neste tempo com as referências tecnológicas e culturais contemporâneas.
Por outras palavras, é um exercício mental interessante pensar: que tipo de música faria hoje Miles Davis? Como se expressaria o cinema de Murnau ou Eisenstein? Sobre que temas escreveria Schopenhauer e Novalis? Que configuração teria hoje a teoria filosófica de Nietzsche? E Pollock desenvolveria hoje a mesma “action painting” que fazia nos anos 40 do século passado? Stravinsky aventurar-se-ia pela música electrónica? O que diriam Kafka ou Pessoa do mundo globalizado? Qual seria a posição de um Einstein ou de um Freud face à evolução da ciência actual? Como se manifestaria hoje a inigualável genialidade criativa de um Bach ou de um Mozart?
Enfim, questões que não passam de mera retórica mas que fazem sentido à luz da curiosidade do espírtio humano.
1 comentário:
Howdy fantastic website! Does running a blog like this require a great deal of work?
I have virtually no expertise in computer programming however I was
hoping to start my own blog in the near future.
Anyway, should you have any suggestions
or tips for new blog owners please share. I know this is off subject but I just wanted to ask.
Appreciate it!
Also visit my blog ranger forum
Enviar um comentário