
E por falar em Sam Peckinpah, no dia 9 de Dezembro de 1983, há precisamente 25 anos, estreava um dos filmes paradigmáticos dos anos 80 e um dos que mais polémica levantou por causa do uso excessivo da violência na esteira de Peckinpah: "Scarface", de Brian de Palma (uma espécie de remake livre do clássico filme de gangsters de 1932 realizado por Howard Hawks).
Com argumento ousado de um jovem chamado Oliver Stone
, um alucinante Al Pacino no papel do implacável gangster sem escrúpulos Tony Montana, e com uma estreante e bela Michelle Pfeiffer, "Scarface" tornou-se num fascinante objecto de culto durante muitos anos. Um marco que influenciaria dezenas de outros filmes similares.

Lembro-me de o ver "Scarface" no cinema, por volta de 87 ou 88, e de ter ficado siderado com tão marcante interpretação de Pacino e com a história carregada de adrenalina à volta de traficantes de droga e corrupção em Miami. E mais fascinado fiquei ao ver os últimos 10 minutos de película, nos quais o irascível Tony Montana, submerso em drogas e alucinações derivadas de traições familiares (reminiscências da saga "O Padrinho"), reage violentamente ao assalto à sua mansão na qual tem uma estátua com a irónica inscrição - "The World is Yours". Uma impressionante sequência de tiroteio que o realizador que estilizou a violência gráfica, Sam Peckinpah, não desdenharia.
1 comentário:
"This world is like a big pussy. Fly pelican, fly."
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