sexta-feira, 23 de abril de 2010

O gangster Tony Montana


E por falar em Sam Peckinpah, no dia 9 de Dezembro de 1983, há precisamente 25 anos, estreava um dos filmes paradigmáticos dos anos 80 e um dos que mais polémica levantou por causa do uso excessivo da violência na esteira de Peckinpah: "Scarface", de Brian de Palma (uma espécie de remake livre do clássico filme de gangsters de 1932 realizado por Howard Hawks).
Com argumento ousado de um jovem chamado Oliver StoneAdicionar imagem, um alucinante Al Pacino no papel do implacável gangster sem escrúpulos Tony Montana, e com uma estreante e bela Michelle Pfeiffer, "Scarface" tornou-se num fascinante objecto de culto durante muitos anos. Um marco que influenciaria dezenas de outros filmes similares.
Lembro-me de o ver "Scarface" no cinema, por volta de 87 ou 88, e de ter ficado siderado com tão marcante interpretação de Pacino e com a história carregada de adrenalina à volta de traficantes de droga e corrupção em Miami. E mais fascinado fiquei ao ver os últimos 10 minutos de película, nos quais o irascível Tony Montana, submerso em drogas e alucinações derivadas de traições familiares (reminiscências da saga "O Padrinho"), reage violentamente ao assalto à sua mansão na qual tem uma estátua com a irónica inscrição - "The World is Yours". Uma impressionante sequência de tiroteio que o realizador que estilizou a violência gráfica, Sam Peckinpah, não desdenharia.

1 comentário:

Vasco disse...

"This world is like a big pussy. Fly pelican, fly."