sexta-feira, 12 de março de 2010

Keith Haring


Keith Haring morreu cedo demais (vítima de SIDA, aos 31 anos de idade). Em tão pouco tempo de vida, Keith Haring conseguiu ser o criador de uma das mais notáveis e emblemáticas iconografias da cultura moderna, com o seu traço característico, os seus desenhos e graffitis de homenzinhos eléctricos.
Keith Haring começou a ganhar notoriedade ao desenhar a giz nas estações de metro de Nova Iorque. Nos anos 80 participou em diversas bienais e pintou murais, de Sidney a Amesterdão e mesmo no Muro de Berlim. A sua arte é a de um artista iconoclasta, que seguiu um caminho estético próprio, alheio a modas e paradigmas. Da mesma forma que Basquiat (jovem artista protegido de Andy Warhol), Keith Haring abriu novas portas de entendimento de arte urbana. A sua linguagem influenciou grande parte da cultura pop actual e o seu legado continua a fascinar (coisa rara) tanto crianças como adultos, tanto leigos como entendidos nos negócios da arte.
De resto, Keith Haring definiu toda a sua criatividade numa única e desarmante frase: "I don't think art is propaganda; it should be something that liberates the soul, provokes the imagination and encourages people to go further. It celebrates humanity instead of manipulating it". É isso mesmo.

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