Um filme que passou quase despercebido no nosso país: "O Rapaz do Pijama às Riscas", de Mark Herman. O filme é baseado no livro de John Boyne, vencedor de vários prémios de literatura - está editado em Portugal pela Asa e é uma obra recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade.
A história é simples e tocante: durante a Segunda Guerra Mundial, uma família alemã vai viver para perto de Auschwitz, visto que o pai é um importante oficial nazi. Bruno, o filho de oito anos, aborrecido por não ter ninguém com quem brincar naquela região despovoada, começa a explorar as redondezas e acaba por se tornar amigo de um rapaz, com um pijama às riscas, que vive do outro lado de uma vedação de arame farpado. A visão ingénua de Bruno vai permitir a construção de uma amizade com uma das vítimas do campo de extermínio. O resultado desta ligação terá consequências devastadoras par ambos.
O filme de Mark Herman evidencia, com subtileza e inteligência, os horrores do Holocausto Judeu com base no olhar ingénuo de duas crianças, revelando uma perspectiva do terror nazi pouco habitual. Os últimos minutos da película são particularmente fortes, ao mostrar de forma fria e maquinal, o terrível processo de extermínio através das câmaras de gás.
Um filme que revela humanidade e sensibilidade mas também um sentido ironicamente trágico de acontecimentos imprevisíveis levados a cabo por duas crianças, uma delas, com um fatídico "pijama às riscas".
6 comentários:
Péssimo, péssimo filme. Foi a melhor trampa que me passou pelos olhos nos últimos anos. Perda de tempo...
Já agora, quais os argumentos que apresentas para dizer que se trata de um "péssimo filme"?
...a única coisa que me admira (e muito) é tu sequer dares destaque a esta coisa... é um filme "controlado", nada espontâneo, um drama mediocre, redundante... preenchido de diálogos básicos. Para além de ser o enésimo filme sobre o Holocausto... as performances são mázinhas, aquele final novelístico a perfeita ruína de uma estória/olhar minimamente diferente sobre a temática. Mas é isso, nunca mais do que isso.
Sim Victor, aqui tenho que concordar com o LN, também não gostei, embora não seja tão drástico. Mas que é fraquinho é.
Gostei imenso deste filme. Gosto de quase todos os filmes que retratam o holocausto, mas este foi uma abordagem diferente e muito surpreendente.
Agora é que li os comentários em cima. São gostos, pronto...
Agora acha-lo um "filme fraquinho" é que...
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