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domingo, 24 de janeiro de 2010

Arcade Fire por Peter Gabriel

"Scratch My Back" é o título do novo disco de Peter Gabriel, inteiramente constituído com versões de artistas como Radiohead, Bon Iver, David Bowie, Neil Young, Paul Simon, The Magnetic Fields, e Lou Reed. E também dos Arcade Fire, e logo com um dos grandes temas do álbum "Neon Bible": "My Body is a Cage".
A versão do ex-Genesis está bem conseguida, mais lírica e sensual do que o tema original dos Arcade Fire (com uma carga bem mais dramática e intensa). Aqui fica:

sábado, 9 de janeiro de 2010

A colheita musical de 2010


Tudo indica que 2010 vai ser um ano de boas colheitas musicais (no género pop-rock). Novos discos estão já anunciados das seguintes bandas/músicos (a selecção é minha, não fiz "copy paste" de uma lista já existente):
Goldfrapp, Interpol, Radiohead, Arcade Fire, Beastie Boys, Strokes, Grinderman, Hot Chip, LCD Soundsystem, Battles, Tindersticks, Gorillaz, Mão Morta, Massive Attack, Patrick Wolf, Liars, Four Tet, Black Rebel Motorcycle Club, Eels, Spoon, Groove Armada, Gang of Four, Xiu Xiu, The Magnetic Fields, Rufus Wainright, White Stripes, Cat Power, Fleet Foxes, Vampire Weekend, R.E.M., Kubik, entre outros.
A ver vamos se as altas expectativas se confirmam.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

100 álbuns da década

Está a chegar o fim do 2009 e a consequente febre do balanço dos melhores discos, livros & etc do ano. Alguns jornais até já são mais ambiciosos e antecipam as listas dos "melhores" da década. É o caso do New Musical Express, que acaba de publicar uma especial reportagem dedicada aos 100 melhores álbuns da última década. Como o NME é um jornal musical praticamente vocacionado para a divulgação da música pop-rock, não é de admirar o sentido das escolhas. Sobretudo as que dizem respeito aos 10 primeiros lugares:
1- "Is This it" - The Strokes
2- "Up the Bracket" - The Libertines
3- "XTRMNTR" - Primal Scream
4- "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not" - Arctic Monkeys
5- "Fever to Tell" - Yeah, Yeah, Yeahs
6- "Stories from the City, Stories from the Sea" - PJ Harvey
7- "Funeral" - Arcade Fire
8- "Turn On The Bright Lights"- Interpol
9- "Original Pirate Material" - The Streets
10- "In Rainbows"- Radiohead
Depois de ver esta lista nem tive vontade de ver os outros 90 álbuns (é que pessoalmente só colocaria o álbum dos Arcade Fire ou dos Radiohead neste top 10).

sábado, 3 de outubro de 2009

Os 20 melhores discos da década


O site Pitchfork dedicado à música é uma referência na internet. Tem mais influência e importância do que muitos jornais ou revistas da especialidade. Ao longo dos tempos tem revelado listas dos melhores discos por géneros, décadas, videoclips ou canções. Agora foi a vez dos melhores álbuns da primeira década de 2000. Elegeu 200, mas só agora foram revelados os 20 melhores. Listas são listas, subjectivas. Se não me espanta ver duas obras-primas nos dois primeiros lugares, já me surpreende ver os Daft Punk em terceiro ou o Jay-Z em quinto. E fico surpreendido por ver uma grande disco - que julgava esquecido - como o disco "Since I Left You" dos The Avalanches.
Os dez mais por ordem decrescente. Para ver os outros, carregar aqui.
10. The Avalanches - "Since I Left You" (2000)
09. Panda Bear - "Person Pitch" (2007)
08. Sigur Rós - "Ágætis Byrjun" (2000)
07. The Strokes - "Is This It" (2001)
06. Modest Mouse - "The Moon & Antarctica" (2000)
05. Jay-Z - "The Blueprint" (2001)
04. Wilco - "Yankee Hotel Foxtrot" (2002)
03. Daft Punk - "Discovery" (2001)
02. Arcade Fire - "Funeral" (2004)
01. Radiohead - "Kid A" (2000)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O regresso de Spike Jonze


Spike Jonze sempre se revelou um realizador (e actor) à parte. À parte das linguagens formatadas, das convenções narrativas e visuais. Provas? A coleccção imensa e riquíssima de videoclips que realizou a nata da música pop-rock - Björk, Beastie Boys, R.E.M., The Chemical Brothers, Fatboy Slim, Sonic Youth, Daft Punk, Pavement, Yeah Yeah Yeahs, entre outros. Em todos estes trabalhos de realização de videoclips, Spike Jonze deixou a sua distinta marca audiviosual.
No cinema, as suas duas principais experiências deram que falar pela originalidade das propostas, que em parte, diga-se, se deveram aos argumentos de Charlie Kaufman: "Being John Malkovich" (1999) e "Adaptation" (2002).
Já há algum tempo que se fala do regresso de Jonze à realização de longas-metragens, coisa que irá ocorrer já durante o próximo Outono. O filme é baseado numa clássica história infantil que Spike Jonze explora com o acrescento de um imaginário febril. A película em causa intitula-se "Where The Wild Things Are" ("O Sítio das Coisas Selvagens") e mistura live-action com animação digital. O poster é fascinante, pelo que revela e pelo que sugere. O trailer é ainda melhor, não só pela inspirada montagem, mas também pela música, que se adequa como uma luva às imagens. Trata-se da música "Wake Up" dos canadianos Arcade Fire. A canção (por acaso a minha preferida dos dois discos da banda) foi regravada especialmente para o filme de Spike Jonze. Aguardemos, pois, pelo Outono para poder ver esta nova obra do cineasta que um dia foi casado com Sofia Coppola.
Trailer aqui.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Arcade Fire em documentário



Os Arcade Fire lançam hoje, segunda-feira, o DVD "Mirror Noir", um documentário sobre as gravações do magnífico disco "Neon Bible" (considerado um dos melhroes de 2007) e, ainda, excertos de concertos ao vivo. Para os muitos fãs portugueses da banda, não deixa de ser uma excelente notícia. O DVD encontra-se apenas à venda pela Internet, através do sítio dos Arcade Fire.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Afinidades e contrastes

Há quem ache a notícia descabida e bizarra. Eu acho-a interessante e passível de boas surpresas. Refiro-me à notícia de uma sessão musical improvisada entre três nomes improváveis: Carla Bruni, Metallica e Paul McCartney, a acontecer no próximo dia 16 no célebre programa "Later With Jools Holland" (BBC2).
Carla Bruni e os Metallica vão estar no programa a promover os novos álbuns, juntando-se a estes, o ex-Beatle. Ao que parece, o próprio apresentador do programa vai tocar piano para acompanhar o trio. Efectivamente, são três personalidades musicais e artísticas muito diferentes, mas talvez sejam essas diferenças que podem originar uma reunião improvisada estimulante. Os contrastes são, não raras vezes, mais propiciadores de resultados originais do que as semelhanças e afinidades (a história da música pop tem registado múltiplos exemplos). Por isso, pegando no caso referido, gostaria um dia de ver uma reunião musical entre:
- David Bowie + John Zorn + Diana Krall
- Tom Zé + Public Enemy + Massive Attack
- Anthony Braxton + Eric Clapton + Wim Mertens
- Nick Cave + Rage Against The Machine + Steve Reich
- Michael Nyman + Portishead + Goran Bregovic
- Camille + Tricky + Arcade Fire
- Gogol Bordello + The National + Autechre
As divagações especulativas (e quiçá absurdas) poderiam continuar...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Políticos e música


Política e música não combinam muito bem. Melhor dizendo: políticos e gostos musicais. Na esmagadora maioria dos casos (para não dizer a totalidade) os políticos tem um gosto musical previsível, que é o mesmo que dizer, banal, sem grandes exigências estéticas. Nas entrevistas, nos inquéritos, quando questionados sobre os gostos musicais, os políticos referem que gostam "um pouco de tudo" (como José Sócrates) – sintoma claro de ignorância musical (ninguém consegue “gostar um pouco de tudo”). Referências musicais são sempre as óbvias e politicamente correctas – os grandes nomes da música portuguesa e internacional, os grupos e cantores dos tops, e um ou outro político mais erudito que diz gostar de ópera ou de musica clássica. O que vemos são políticos comodamente instalados nos lugares VIP dos estádios a ver concertos dos U2 ou dos Rolling Stones. Nunca ouviremos um político de primeira linha, seja de que partido for, a dizer que é fã de Krautrock, de Ornette Coleman, de world music, de Tom Waits, de Meredith Monk, de Arcade Fire, de Philip Glass, de Robert Wyatt, entre tantos outros exemplos. Os políticos tendem a gostar da música que a maioria da população gosta (música comercial), para que este se identifique com ele. Não quero com isto dizer que haja uma relação directa entre o gosto musical e as qualidades do político, mas creio que uma formação humana de base terá sempre de passar por uma formação cultural exigente e de qualdiade, diversificada, sensível à multiplicidade de estímulos estéticos, aberta a experiências e conhecimentos variados. E o que é válido para o gosto musical é-o também para o gosto literário e cinematográfico.
Ainda há dias li uma entrevista de um político importante da nossa praça que dizia, taxativamente, não gostar de cinema e de só ler livros de carácter técnico. Mesmo quando os políticos assumem responsabilidades no Ministério da Cultura, os resultados são muitos semelhantes. São meros tecnocratas que vão aos eventos culturais por obrigação (exposições, festivais, concertos) e dever de estado. Excepção terá sido, nos últimos anos, o caso de Manuel Maria Carrilho, alguém com sólida formação académica e cultural e com uma visão abrangente da acção governativa para a área cultural. Para além de ser um melómano de gosto respeitável (ao contrário do que revelou a célebre gaffe de Pedro Santana Lopes enquanto secretário de Estado da Cultura).
Vem este texto a propósito de uma entrevista que Barack Obama deu à revista americana Rolling Stone (numa capa que deu que falar pelo arrojo gráfico: apenas o nome da revista e o rosto de Obama, sem quaisquer outros títulos). O candidato democrata às próximas eleições, questionado sobre o que anda a ouvir e que tem no iPod, responde: “tenho gostos musicais eclécticos. Quando estava no liceu, comecei a interessar-me por jazz. Por isso tenho muito Coltrane, muito Miles Davis, muito Charlie Parker. Tenho tudo do Howlin’ Wolf ao Yo Yo Ma, da Sheryl Crow ao Jay-Z.” Ou seja: blues, jazz, rock, pop, erudita, soul e hip-hop. Obama refere ainda que o seu ídolo musical foi Stevie Wonder, sendo também grande admirador de Bob Dylan e de Bruce Springsteen.
Curiosa é a sua resposta sobre o motivo pelo qual tem um grande apoio na área musical: “os músicos e as pessoas criativas, em geral, tendem estar dispostos à mudança ou, pelo menos, estão abertos a ela – não se conformam com o que é, mas com o que pode ser”. Receio bem que esta é uma resposta (a qual encerra todo um enunciado de ideias) que dificilmente alguma vez ouviremos da boca de um político português.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Arcade Fire no cinema

Lembra-se deste filme?

"Donnie Darko" (2001), um dos mais singulares filmes independentes e de culto desta década. Realizado por um novato Richard Kelly, este filme constituiu uma lufada de ar fresco naquilo a que se desingnou chamar "filme de adolescente". Um filme assaz surrealista e provocador e tendo como tema central um adolescente que sofria de visões bizarras que condicionavam o seu comportamento. "Donnie Darko" serviu de rampa de lançamento para o actor Jake Gyllenhaal, que viria mais tarde a projectar-se como co-protagonista do filme "Brokeback Mountain". Para além de uma realização segura e uma história original, o filme de Richard Kelly tinha outra virtude: a excelente e muito apropriada banda sonora adaptada: Joy Division, Echo & The Bunnymen (o filme começava ao som de "The Killing Moon"), Oingo Boingo (a ex-banda de Danny Elfman), etc.
Serve isto para dizer que o realizador Richard Kelly convidou os Arcade Fire para comporem a música original do seu novo filme "The Box" (com Cameron Diaz e Michael Madsen nos principais papéis). A isto se chama extremo bom gosto e lucidez artística.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Top 2007


Após muita cogitação, está efectuada a eleição dos meus melhores discos internacionais de 2007. Como sempre, trata-se de uma lista ecléctica e abrangente: rock, experimental, fusão, world, electrónica, pop (e ainda assim ficaram uns bons discos de fora):

1 - Amon Tobin: “Foley Room”
2 - Battles: “Mirrored”
3 - Einstürzende Neubauten: “Alles Wieder Offen”
4 - Gogol Bordello: “Super Taranta!”
5 - Original Silence: “The First Original Silence”
6 - Black Dice: “Load Blown”
7- Tomahawk: “Anonymous”
8 - Pan Sonic: “Katodivaihe/Cathodephrase”
9 - Burial: “Untrue”
10 - Liars: “Liars”
11 - Young Gods: “Super Ready/Fragmente”
12 - Arcade Fire: “Neon Bible”
13 - Balkana Beat Box: “Nu Med”
14 - Tango Saloon: “Tango Saloon”
15 - Murcof: “Cosmos”
16 - Fanfare Ciocarlia: “Queens and Kings”
17 - LCD Soundsystem: “Sound of Silver”
18 - Beirut: “The Flying club Cup”
19 - Venetian Snares: “My Downfall”
20 - Tinariwen: “Aman Iman”
21 - Radiohead – “In Rainbows”
22 - Neurosis: “Given to the Rising”
23 - Devendra Banhart: “Smokey Rolls Down Thunder Canyon”
24 - M.I.A.: “Kala”
25 - Map of Africa: “Map of Africa”
Nota: na foto, os Battles.